A taxa média de juros cobrada no país recuou 0,3 ponto percentual em outubro, para 41,2% ao ano, de acordo com o Banco Central. Para pessoa física, o recuo foi de 0,7 ponto percentual, para 53,1% ao ano. Para as empresas, houve um acréscimo de 0,1 pp, para 27,4%. A modalidade de crédito que mais apresentou recuo nas taxas no mês passado foi a de CDC para bens duráveis, que passou de 61% ao ano para 59%. No cheque especial, a taxa recuou 0,9 pp, para 142,6% ao ano, enquanto que no crédito pessoal o recuo foi de 0,3 pp, para 58,6% ao ano.
Já as taxas médias de spread (diferença entre a taxa de captação dos bancos e a efetivamente cobrada dos consumidores) permaneceram estáveis no período, em 27,8 pontos percentuais. Para pessoas físicas, o spread ficou em 39,9 pontos percentuais, 0,2 pp a menos do que em setembro, enquanto que para as empresas houve um aumento de 0,3 pp, para 13,8 pontos percentuais.
O volume total das operações de crédito do sistema financeiro chegou a R$ 697,3 bilhões em outubro, um crescimento de 1,9% no mês. O volume representa 33,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.