A Justiça do Rio de Janeiro acatou parcialmente o pedido de recuperação judicial da petroleira OGX, do empresário Eike Batista. O juiz da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Gilberto Clovis Farias Matos, aceitou o pedido para as empresas no Brasil, mas deixou de fora as subsidiárias sediadas em Viena, na Áustria. O juiz também nomeou a Deloitte como administradora judicial e deu prazo de 24 horas para a companhia apresentar uma proposta de honorários à OGX. Após a entrega, a petroleira de Eike tem mais 24 horas para aceitar ou rejeitar a proposta. A companhia foi a primeira do Grupo X a entrar com pedido de recuperação judicial, no dia 30 de outubro. No documento encaminhado à Justiça, a OGX reconhece dívidas de mais de R$ 11 bilhões. Em 11 de novembro, foi a vez da empresa de construção naval do grupo, a OSX, seguir o mesmo caminho e entrar com pedido de recuperação judicial. A decisão de manter as subsidiárias de fora se baseia na falta de previsão legal de uma "harmonização para falência de grandes empresas com ativos em diversos países".
Império X