De acordo com informações divulgadas pela Hewlett-Packard nesta segunda-feira, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos decidiu assumir a investigação sobre o caso de espionagem na empresa americana de computadores e impressoras.
A HP admitiu na semana passada que, como parte de uma investigação interna para descobrir quem divulgou informações à imprensa sobre decisões e atividades da empresa, contratou uma equipe de investigadores particulares que espionaram seus diretores e um grupo de jornalistas.
Os investigadores espionaram as ligações telefônicas feitas por dois repórteres da "Cnet", uma revista de tecnologia da internet com sede em San Francisco, outro do "The New York Times" e um do "The Wall Street Journal".
As agentes particulares teriam utilizado identidades falsas para obter registros telefônicos, o que - segundo o procurador-geral da Califórnia, Bill Lockyer - poderia levar à apresentação de acusações criminais.
Claramente foi cometido um crime neste caso. O que não está claro é por parte de quem. Até onde chega a responsabilidade? indagou Lockyer em declarações ao "San Francisco Chronicle".
O caso foi discutido no diretório da companhia e levou um diretor a pedir a renúncia da presidente da companhia, Patricia Dunn, responsável por autorizar a investigação para descobrir que fontes os repórteres tinham utilizado.
Dunn disse na sexta-feira passada que não pretendia deixar o cargo à frente da multinacional, mas a imprensa local especula que poderia haver uma renúncia em uma nova reunião do Conselho de Administração prevista para esta tarde.
Enquanto isso, as ações da empresa subiam US$ 0,36 (1%), para US$ 36,45, na metade do pregão desta segunda-feira.
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