A Justiça rejeitou o pedido feito pela Azul, em 13 de maio, para criação e venda dos ativos da Avianca Brasil em uma única unidade produtiva isolada (UPIs). A terceira maior empresa aérea brasileira em participação de mercado ofereceu US$ 145 milhões. As informações são do jornal Valor.
O juiz Tiago Limongi, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, afirmou que a Azul não tem legitimidade para impugnar o plano de recuperação judicial aprovado homologado pela Justiça.
O maior credor da Avianca, o fundo Elliott, solicitou no dia 19 que a Justiça barrasse o pedido feito pela Azul.
O que prevê o plano da Avianca
O plano aprovado pela assembleia de credores prevê o fatiamento da Avianca em sete UPIs, sendo que seis delas abrangem os direitos de pouso e decolagem (slots) nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Santos Dumont e a outra, o programa de fidelidade da empresa aérea.
Esse plano também prevê que Gol e Latam façam lances de pelo menos US$ 70 milhões por uma UPI cada uma. O lance mínimo por todas as unidades seria de US$ 210 milhões.
A concessionária do aeroporto internacional de Guarulhos está pedindo na Justiça a devolução imediata dos slots que não estão sendo usados pela Avianca. A empresa teve as suas operações suspensas pela Agência Nacional de Aviação Civil na sexta. Até então, operava em quatro aeroportos: Congonhas, Santos Dumont, Brasília e Salvador.
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