A Justiça Federal em São Paulo condenou o executivo Carlos de Souza Monteiro, ex-diretor financeiro da Carital Brasil (antiga Parmalat Participações) a sete anos de prisão por sonegação fiscal no valor de R$ 145,64 milhões.
Monteiro poderá cumprir a pena em regime semiaberto, sob a condição de pagamento de indenização de R$ 1 milhão em favor do governo federal por danos morais coletivos, conforme determinação da 7ª Vara Criminal em São Paulo. Todos os recursos devem ser destinados, exclusivamente, ao ensino fundamental.Durante fiscalização na Carital, a Secretaria da Receita Federal encontrou receitas não declaradas sujeitas à incidência de PIS e Cofins, que teriam sido sonegados.
Também encontrou "inúmeras operações fictícias" de compra e venda de títulos da dívida pública dos Estados Unidos, com o objetivo de eliminar o pagamento de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) incidente em operações de câmbio realizadas em 2000 e 2001, segundo informações do processo.
As compras fictícias de títulos americanos, realizadas pela Carital por meio do banco Crédit Lyonnais, do Uruguai, suprimiu o pagamento de R$ 59,3 milhões em IOF devido, conforme valor apurado em dezembro de 2005. Esse montante é equivalente a R$ 145,64 milhões hoje.
-
Parceria de Bolsonaro e Milei mostra força e diferenças da direita na América Latina
-
Será que o STF vai dar aumento para os ministros e demais juízes?; acompanhe o Sem Rodeios
-
Homem absolvido pelo STF por portar maconha deverá voltar à prisão
-
Biden reconhece que pode não conseguir salvar candidatura, diz New York Times
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast