A termelétrica Usina Elétrica a Gás de Araucária (Uega), controlada pela Companhia Paranaense de Energia (Copel), conseguiu derrubar, na terça-feira, uma decisão da Justiça norte-americana que suspendia as cláusulas de arbitragem do contrato da Uega com a construtora Bechtel, responsável pela construção da usina.

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A Bechtel queria que um pedido de indenização feito pela usina paranaense fosse decidido pela Justiça dos Estados Unidos, e não mais pela Câmara de Comércio Internacional – câmara arbitral privada que, pelo contrato firmado entre Uega e Bechtel, serviria de fórum para a solução de eventuais conflitos entre as duas empresas. A Corte Distrital Sul de Nova York havia atendido ao pedido da Bechtel, mas a decisão foi derrubada anteontem pela Corte de Apelações de Nova York.

A termelétrica quer ser reparada por um acidente ocorrido em 13 de janeiro de 2008, que envolveu o gerador de uma das três turbinas da usina. Até reparar o componente, a Uega ficou 110 dias sem gerar energia. "Agora vamos partir, em Nova York mesmo, e pelo previsto meio arbitral, para a discussão dos prejuízos que a Uega teve com o acidente", diz o advogado da termelétrica, Tarcísio Araújo Kroetz, do escritório curitibano Hapner e Kroetz Advogados.

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