• Carregando...
 |
| Foto:

Tira-dúvidas

Confira mais perguntas enviadas pelos leitores da Gazeta do Povo:

"Preciso pagar o Imposto de Renda, de um problema recorrente de outro ano. Se eu atrasar terei uma multa gigantesca, mas, como o valor é alto, o pagamento pode ser feito somente na boca do caixa. Como faço? A quem recorro?" (Karina Ernsen)

A Receita Federal explica que o pagamento de tributos pode ser feito na agência do Banco do Brasil no prédio do órgão, que em Curitiba fica na Rua Marechal Deodoro, 555, Centro. No interior do estado, a recomendação é procurar as unidades da Receita Federal para esclarecimentos.

"Preciso viajar com urgência e tenho de desbloquear meu cartão. O que preciso fazer?" (Mariclair)

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informa que os clientes podem fazer o desbloqueio do cartão pela internet ou através de um correspondente bancário, como supermercados, casas lotéricas e postos dos Correios.

Interatividade:

Você tem alguma dúvida ou está tendo algum transtorno com a greve dos bancários?

Escreva para leitor@gazetadopovo.com.br

As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.

39,2% das agências em todo o país estão paradas

Da Redação

A Contraf (confederação que reúne os sindicatos de bancários) informou que ontem havia 7.865 agências e centros administrativos parados em todo o país, 2,5% a mais que na quinta-feira. O número representa 39,2% das agências do país. O único estado onde os bancos ainda abriram ontem foi Roraima, mas a partir de segunda-feira os bancários daquele estado também decidiram cruzar os braços. Ontem, bancários fizeram passeatas conjuntas com funcionários dos Correios.

A semana terminou com 619 das 1.375 agências fechadas em todo o Paraná – 45% do total. Em todo o estado, o número de postos de atendimento fechados se manteve ou aumentou na sexta-feira. A novidade foi a adesão dos bancários da região de Arapoti à greve. Os bancários querem reajuste 12,8% (reposição da inflação, mais 5% de aumento real), mas os bancos ofereceram 8%.

Os bancos HSBC e Bradesco conseguiram, ontem, liminares na Vara do Trabalho de Curitiba que impedem o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região de fechar as agências bancárias da capital durante o período de greve. Isso significa que os postos podem reabrir, desde que os funcionários estejam dispostos a voltar ao trabalho. Caso eles continuem em greve, as agências permanecerão fechadas, o que torna impossível saber com certeza que unidades voltarão às atividades normais a partir de segunda-feira.

O HSBC conseguiu o interdito proibitório, válido apenas para a capital, na 20.ª Vara do Trabalho de Curitiba. Já a liminar conseguida pelo Bradesco, na 4.ª Vara do Trabalho, abrange toda a região metropolitana de Curitiba. Os interditos informam, porém, que a liminar "não é eficaz para impedir os trabalhadores que aderiram à greve de abordarem os demais colegas de trabalho".

É dessa frase que o sindicato regional está se valendo para manter as agências destes bancos fechadas, entrando em contato com os trabalhadores para convencê-los a continuarem em greve ou aderirem ao movimento.

O balanço de sexta-feira foi fechado pelo sindicato ao meio-dia, antes da chegada das liminares. Até então, a greve atingia 231 das 361 agências da capital (63%) e 285 das 468 da Grande Curitiba (60%). O sindicato não mensurou ainda o impacto das liminares na região, mas informou que já recorreu delas. Um novo balanço deve ser divulgado na segunda-feira.

O HSBC tem 33 agências em Curitiba e 22 delas estavam fechadas por causa da paralisação. A assessoria de imprensa informou que, no decorrer da tarde, todos os postos de atendimento fechados reabriram gradativamente. O sindicato discorda. "O retorno às agências foi pequeno, a maioria continuou fechada. Isso só mostra a insatisfação dos funcionários", conta Otávio Dias, presidente do sindicato regional.

O Bradesco não soube informar quantas agências reabriram na tarde de ontem e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também não dispunha da informação. O sindicato considera que a liminar concedida por um juiz de Curitiba não pode ter efeito sobre as demais cidades da região e lembra que, em anos passados, conseguiu derrubar interditos proibitórios semelhantes. Nesta semana, outra liminar que pedia o impedimento da ação do sindicato no fechamento das agências, impetrada pelo Santander, não foi aceita.

Interatividade:

Você concorda com as liminares que impedem o fechamento das agências pelo sindicato? Por quê?

Escreva para leitor@gazetadopovo.com.br

As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]