A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, reafirmou ontem os planos de captar recursos com uma oferta de ações para a construção de sua fábrica de celulose no Paraná. "Nós tomamos a decisão de fazer o projeto por meio de aumento de capital. Continuamos nessa direção", disse o diretor-geral da companhia, Fabio Schvartsman, em teleconferência com analistas.
A nova fábrica em Ortigueira, região dos Campos Gerais, foi aprovada pelo conselho de administração da Klabin em junho. A ideia é que a Klabin emita R$ 1,7 bilhão em units para que consiga tocar o projeto sozinha e não precise de outros investidores.
Na ocasião, a Klabin disse que suspenderia a emissão se o mercado piorasse, e que poderia voltar a procurar parceiros. Ontem, porém, Schvartsman descartou a mudança de planos. "Não existe qualquer mudança possível; se houvesse, já teria sido feita", disse.
O investimento total necessário para a nova fábrica está estimado em R$ 5,3 bilhões. Para chegar a este valor, a Klabin ainda deve recorrer ao BNDES e agências multinacionais de importação. As units serão compostas de 1 ação ordinária e quatro preferenciais e serão listadas no Nível 2 da BM&FBovespa.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast