A Kodak foi a empresa criadora dos filmes fotográficos, no fim do século XIX, e é lembrada até hoje como referência no segmento. Em funcionamento por mais de um século, no entanto, não conseguiu acompanhar as mudanças para a fotografia digital – apesar de também ter sido a criadora da tecnologia. Agora, quatro anos depois de ter pedido concordata com dívidas de quase sete bilhões de dólares, a companhia mostra que quer retomar sua força na fotografia, mas, dessa vez, com um produto cujo número de usuários só cresce: o smartphone.
Na última quinta-feira (20), a Kodak lançou o Ektra, celular que alia visual retrô a uma câmera de última geração. Com o sistema operacional Android, o smartphone possui câmera traseira de 21 megapixels. Para efeitos de comparação, o iPhone 7, por exemplo registra em 12 MP. O Ektra também inclui uma câmera frontal de 13 MP e pode gravar vídeos em 4k.
Confira imagens do novo smartphone da Kodak
O design faz lembrar o corpo das antigas câmeras analógicas da Kodak, com uma superfície de couro e extremidades arredondadas. Segundo a CNN, o produto estará disponível para venda nos Estados Unidos por US$ 550.
Feito para fotografar
Na lateral do smartphone encontra-se uma entrada USB, para facilitar a transferência de imagens para o computador. Além disso, o dispositivo conta com um espaço de 32 GB de armazenamento e parceria com o aplicativo de edição de imagens Snapseed.
O portal CNN, que recebeu o celular para testes, explica que o resultado das fotos é impressionante, mesmo com poucas condições de iluminação. Ainda assim, possui desvantagens: “pode levar algum tempo para a imagem ser processada e salva após pressionar o botão, e também é muito grosso”, explica uma reportagem do canal.
Naturalmente, os usuários podem navegar na web, baixar e usar aplicativos, fazer chamadas e todas as funções habituais de um smartphone. Mas, mesmo assim, o celular não deve ser um grande competidor dos modelos das tradicionais Apple e Samsung, e sim uma opção para os entusiastas da fotografia – amadores ou profissionais.
Colaborou: Cecília Tümler