A presidenta da Kraft Foods, Irene Rosenfeld, manteve as armas em punho na briga pelo controle da Cadbury, recusando-se a melhorar sua proposta de 16,4 bilhões de dólares e levando-a diretamente aos acionistas da empresa nesta segunda-feira.
A gigante norte-americana do setor de alimentos formalizou os termos da oferta em dinheiro e ações, que foi rejeitada dois meses atrás pela Cadbury.
Mas a Cadbury não perdeu tempo para recusar a nova proposta, classificando-a de oferta "ridícula", segundo seu chairman, Roger Carr.
Rosenfeld, da Kraft, disse que não vai pagar a mais pela Cadbury.
O presidente-executivo da Cadbury, Todd Stitzer, enquanto isso, afirmou que uma fusão com a Kraft não faz sentido estrategicamente e que a empresa tem um futuro forte como fabricante independente de doces.
"Nós continuamos convencidos dos motivos estratégicos para as duas companhias em uma combinação entre Kraft e Cadbury", disse Rosenfeld no comunicado da oferta formal.
Às 14h23 (horário de Brasília), as ações da Cadbury subiam 0,33 por cento e os papéis da Kraft recuavam 1,12 por cento.
A oferta avalia a Cadbury em 9,8 bilhões de libras (16,4 bilhões de dólares).
A Kraft se dispõe a pagar 3 libras mais 0,2589 ação de sua emissão por cada ação da Cadbury.