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Com 53 anos de trajetória, Kroton quer ser o maior grupo de edtechs do Brasil

Gabriela Diuana, da Kroton
Gabriela Diuana, da Kroton, fala em uma transformação "de fora para dentro" (Foto: Gustavo Morita/Divulgação) (Foto: )

Com uma história que remonta a década de 1960, a Kroton, maior companhia de educação no país, está de olho e no caminho da transformação digital. Dona de marcas robustas como o colégio Pitágoras e a faculdade Anhanguera e compradora recente do grupo Somos (trazendo para o seu portfólio nomes como Anglo, Ática, Saraiva e Scipione), a Kroton tem objetivos ambiciosos para o futuro e para alcança-los modificou sua arquitetura de produtos e firmou parceria, no ano passado, com o Cubo Itaú, maior hub de inovação da América Latina.

O movimento tem como objetivo fechar negócios com startups e conhecer métodos mais ágeis e descomplicados de trabalho. De acordo com Gabriela Diuana, gerente sênior de transformação digital e líder do programa “Cubo Education by Kroton”, a parceria já permitiu que o grupo ganhasse familiaridade com o ecossistema de inovação e, desta forma, evoluísse junto com a tecnologia. “Queremos ser o maior grupo de edtechs do Brasil e utilizar a experiência no Cubo para entregar a melhor experiência aos alunos e professores”, afirma a executiva.

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Além da aproximação com as startups, funcionários da gigante educacional também vem experimentando passagens "transformadoras" pelo hub. "A equipe conheceu um modelo diferente de trabalho, uma arquitetura moderna de escritório e utilizou todo esse conhecimento nos negócios”, descreve. Com o aprendizado, Gabriela afirma que o grupo mudou seu estilo de contratação, ficou menos burocrático e mais atrativo para novos talentos: “foi uma mudança de fora para dentro”.

Atualmente, 16 startups de educação estão incubadas no hub e recebem mentoria de profissionais da Kroton. Para integrar o ecossistema, Gabriela afirma que o empreendedor deve provar que seu projeto atende a três requisitos: é capaz de solucionar algum problema da educação no país, é disruptivo no mercado e pode resolver desafios dentro da companhia.

“Desde que iniciamos o projeto de inovação aberta na Kroton [em 2018], conversamos com 320 startups de diversos setores do Brasil, fechamos contrato com 10 delas e ainda estamos avaliando 60”, elenca Gabriela. Entre as empresas que atualmente são parceiras do grupo educacional estão a Eskolare, marketplace de artigos escolares, e a Kenoby, de recrutamento e seleção. As duas estão incubadas no Cubo.

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