A ministra das Finanças da França, Christine Lagarde, afirmou neste domingo que teve "forte apoio" do governo egípcio para sua candidatura à diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Mas não ficou claro se ela recebeu apoio oficial do governo egípcio. Um comunicado vago do Ministério das Finanças do Egito disse apenas que o ministro Samir Radwan se encontrou com Lagarde e "repassou os candidatos" que estão sendo considerados para a posição.
Lagarde está em viagem pelo mundo para angariar apoio a sua candidatura. Apesar de ela ser atualmente a favorita para suceder Dominique Strauss-Kahn, muitos países emergentes são contra a tradição de o FMI ser sempre chefiado por um europeu.
Strauss-Kahn renunciou ao cargo no mês passado após ser acusado de tentativa de estupro por uma corte de Nova York. Ele nega as acusações.
A visita de Lagarde ao Egito acontece quase dois meses depois de o FMI ter concordado em emprestar ao país US$ 3 bilhões para ajudar a corrigir o déficit orçamentário para o ano fiscal 2011/12.
"Eu disse em minha declaração de candidatura que uma das prioridades do banco será desenvolver o Oriente Médio e o Norte da África", disse Lagarde. "Ao aplicar os princípios da diversidade que eu venho discutindo, isso significa levar em consideração as particularidades e as circunstâncias de cada país."
Ontem, Lagarde visitou a Arábia Saudita, onde se reuniu com o rei Abdullah, o ministro da Economia e Finanças, Ibrahim Al Assaf, e outras autoridades. A Arábia Saudita não indicou se vai apoiar a candidatura de Lagarde. As informações são da Dow Jones.
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