O terceiro trimestre deste ano foi o mais movimentado na história da construtora Rossi. De julho a setembro, a companhia lançou quase 5 mil unidades, em um total de R$ 1,1 bilhão em valor de venda, maior número trimestral já registrado pela companhia. A Regional Sul respondeu por R$ 373 milhões.
No fim deste mês, a companhia lançará outros R$ 100 milhões em valor de venda no Paraná. O empreendimento será no bairro Pinheirinho e terá 30 mil metros quadrados.
Na onda do crédito
A Plastilit, fabricante de materiais plásticos de Curitiba, está fechando as contas deste ano com bons números vindos da construção civil. Empurradas por crédito farto da Caixa Econômica e do BNDES, as vendas de acessórios, tubos e conexões cresceram 30%.
Aço sueco
A SSAB, siderúrgica de origem sueca que é líder mundial na fabricação de aços ultrarresistentes, investiu R$ 500 mil em um novo centro de distribuição em Araucária, região metropolitana de Curitiba. A unidade começa a funcionar no dia 30 e, segundo o diretor da empresa no Brasil, José Maurício Dieguez, deve ajudar a suprir o aumento da operação da SSAB no país.
A SSAB vende no mercado interno 30 mil toneladas de aço por ano. O volume é pequeno se comparado à operação de gigantes do setor, como Gerdau e CSN, com suas milhões de toneladas anuais, mas já representa 60 vezes mais do que as vendas de 2005, quando a siderúrgica sueca estreou no Brasil. Naquele ano, esperava-se que a comercialização atingisse 20 mil toneladas só em 2010.
Yes, we learn
O grupo Ometz, que controla as escolas de inglês Wise Up, You Move e Lexical, planeja uma megaexpansão a partir de março. Só em Curitiba, onde a rede opera com unidades próprias, planeja-se a abertura de 45 escolas. De acordo com o diretor-presidente do Ometz, Flávio Augusto, até o fim de 2011, a capital paranaense deve ter dez franquias das três diferentes bandeiras. Em cinco anos, a expectativa é ter 5 mil escolas funcionando no Brasil. Caso se concretize, Wise Up e companhia deixariam Wizard e Fisk, as atuais líderes do setor, comendo poeira.
Desconhecido, mas sem panes
Houve consumidor respirando aliviado com a venda da GVT para o conglomerado francês Vivendi, pouco conhecido no Brasil. O negócio firmado há dez dias tirou da jogada a Telefônica, que está com a imagem bastante arranhada desde que seu serviço de banda larga Speedy sofreu uma série de "apagões" em 2008 e 2009. O medo era que os problemas nos serviços da operadora espanhola fossem "exportados" junto com a aquisição.
Pode ser que não tenha nada a ver com a tal imagem arranhada, mas é fato que a Telefônica estuda mudar o nome de algumas de suas marcas no Brasil. A área de telefonia fixa passaria a ser chamada Movistar, que já existe em alguns países da América Latina e na Espanha. O Speedy também viraria Movistar Banda Larga, mas Vivo e Terra continuariam existindo.
Calor bem-vindo
O clima quente dos últimos dias fez com que a produtora de água mineral Timbu passasse a produzir no limite da capacidade, operando das 7h30 às 22h30 para atender a demanda de Curitiba e região. Para a empresa, é um alívio após um inverno longo e frio, que derrubou o faturamento de 2009 em 15%. A meta de 2010 é recuperar essa perda.
* * * * *Vácuo para exportação
A fabricante de alimentos embalados a vácuo Vapza, que tem fábrica em Castro, quer fechar até o fim do ano sua primeira exportação de carnes. A empresa acaba de obter a liberação do Ministério da Agricultura para fazer esse tipo de operação e já tem contatos com clientes no Japão, Venezuela e Angola. O próximo passo, como conta o diretor Welinton Milani (foto) em entrevista ao repórter Guido Orgis, é terminar um projeto de ampliação da fábrica para dar conta da demanda. Assim, a Vapza espera manter o crescimento acelerado, que deve bater em 28% neste ano, quando o faturamento atingirá R$ 25 milhões.
Está tudo pronto para a exportação de carnes?
Está tudo pronto, sim. Acabamos de ser incluídos na lista geral de exportadores do Ministério da Agricultura. Temos três produtos já preparados, o peito de frango desfiado, a carne bovina desfiada e iscas de bucho. Agora estamos entrando em contato com clientes que já tinham demonstrado interesse e devemos fazer o primeiro embarque ainda neste ano. Temos um pedido do Japão que estava à espera desse sinal verde.
A exportação deve se concentrar em carnes?
Nós já exportamos pequenas quantidades de outros produtos, como mandioca e batata, mas há um problema com essa linha de vegetais que é o prazo de validade mais curto que o da carne. Por isso estamos tentando aumentar a validade de quatro para oito meses. Na prática a exportação está saindo praticamente do zero, mas com um número de clientes em potencial muito bom na África, na Ásia e na América Latina
Haverá investimento para esses mercados?
Hoje temos ainda 40% de capacidade ociosa, mas ela vai ser toda ocupada se fecharmos esses negócios de exportação. Estamos investindo R$ 1,8 milhão em um projeto de expansão da fábrica que visa também o credenciamento junto à União Europeia, que não aceita a lista do Ministério da Agricultura e exige algumas adaptações. Nossa capacidade de produção de carne é pequena ainda, de 240 toneladas por mês, e queremos triplicar isso até abril do ano que vem.
A linha de produtos vai aumentar?
Nós desenvolvemos uma linha de pratos prontos, mas decidimos esperar um pouco para o lançamento. Primeiro vamos consolidar o frango desfiado no varejo e depois lançar a carne desfiada e a carne seca. Acho que a partir de março entraremos com pratos prontos.
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