A Louis Dreyfus Commodities (LDC) finalizou a compra da produtora e distribuidora de fertilizantes Macrofértil, que tem sede em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e ingressa agora na operação de ativos industriais nesse segmento a multinacional francesa já atua desde 2008 na comercialização de fertilizantes no Brasil. O valor do negócio não foi divulgado. Com a aquisição, a LDC, que detinha 3% do mercado nacional, dobra sua abrangência, e pretende conquistar 10% das operações comerciais brasileiras até 2015.
A Macrofértil está presente atualmente em seis estados Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás que, juntos, representam 62% do mercado de fertilizantes. A LDC pretende, agora, ampliar suas operações para outros seis estados. "O cenário do mercado de commodities agrícolas e as previsões para médio prazo permitem entender que os retornos são promissores. Devemos expandir nossas operações para Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins", afirma Javier Britez, diretor de Fertilizantes da LDC. Com isso, a empresa estaria presente nos estados que representam 93% do consumo de fertilizantes no país.
Com a aquisição, a LDC passa a contar com oito unidades industriais, além de postos comerciais e unidades logísticas pontos com linha ferroviária com ligação ao porto de Paranaguá. Hoje, a Macrofértil tem uma capacidade de processamento de 1,8 milhão de toneladas de fertilizantes por ano. Em seu plano de negócio, a LDC deseja atingir a distribuição de 2,5 milhões de toneladas. "Avançar nesse mercado tem um papel estratégico no nosso modelo de negócio, com um maior ganho em escala de comercialização", conta Britez. Ele mencionou que a soja, por exemplo, consome cerca de 30% dos fertilizantes comercializados no Brasil.
O faturamento da Macrofértil em 2010 foi de aproximadamente R$ 450 milhões. A empresa emprega cerca de 300 funcionários e 100 prestadores de serviço, que terão seus postos de trabalho preservados. A operação brasileira da LDC teve, em 2010, faturamento de R$ 400 milhões na área de fertilizantes; em 2011, a previsão é de R$ 850 milhões. No Brasil desde a década de 1940, a companhia atua no financiamento a produtores, produção, processamento, armazenagem, transporte e comercialização de produtos agrícolas. Opera quatro fábricas processadoras de oleaginosas, três de suco de laranja, cinco terminais portuários, 13 usinas de açúcar e etanol (LDC-SEV), dois terminais hidroviários e mais de 30 armazéns graneleiros. A LDC Brasil representa, atualmente, cerca de dois terços das operações da plataforma de fertilizantes da companhia no mundo.
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