O banco de investimentos Lehman Brothers estava negociando na noite de segunda-feira (15) a venda de grande parte de seus ativos ao banco britânico Barclays, que era o principal candidato à compra da instituição norte-americana. O Chairman do Barclays para as Américas, Archibald Cox Jr., estava liderando as negociações, e é esperado que o acordo seja anunciado ainda hoje, disse uma pessoa próxima das negociações.
Os principais executivos do Lehman estavam reunidos na sede da instituição em Nova York para tentar montar um plano que preservaria várias operações e empregos do banco.
O acordo não é certo e muitas questões permanecem. A principal delas é sobre o destino dos ativos imobiliários e títulos de hipotecas, bem como o preço que o Barclays poderia pagar pelo Lehman, cujas propriedades estão sob proteção do Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos. O capítulo permite que o Lehman venda outros ativos sem liquidação, e concede um tempo adicional para o fechamento de um acordo.
Um acordo de última hora seria um socorro bem-vindo ao Lehman Brothers, que estava prestes a desaparecer ontem. Se a negociação for fechada, os principais negócios da instituição - subscrição pública de ações e bônus, prestação de assessoria a fusões e negociações de títulos - serão incorporados pelo Barclays, o terceiro maior banco da Inglaterra.
- Anúncio de quebra de banco derruba bolsas da Europa e da Ásia
- Crise bancária nos EUA provoca dia de pânico nos mercados globais
- Dólar sobe 1,74% em dia de nervosismo mundial
- Bovespa tem queda de 7,59%, a maior desde 11 de setembro de 2001
- BC dos EUA injeta mais US$ 50 bilhões no mercado
- A bolsa e o leitor da baixa
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião