A lei ambiental não impede que as áreas de mananciais sejam habitadas ou usadas por indústrias. Mas ela restringe o uso do solo ao não permitir uma fragmentação muito grande dos terrenos e ao negar a instalação de negócios de risco para o lençol freático e para os cursos dágua.
O especialista em gestão ambiental Carlos Mello Garcia, professor da PUC-PR, explica que cada bacia precisa ser analisada para que se estabeleçam os critérios de ocupação. "Há diversos estudos para se criar uma fórmula que determine o que ocorreria com a qualidade da água quando se explora uma área de manancial, mas ainda é preciso um planejamento para cada caso", explica. Mello Garcia alerta que são necessários projetos para o escoamento adequado do esgoto para bacias que não são usadas no fornecimento de água e um monitoramento constante sobre a destinação do lixo dessas regiões. O licenciamento ambiental é outro ponto importante. "Não se pode permitir a instalação de empresas que lidem com metais pesados, hormônios e outros produtos que podem contaminar a água", diz. (GO)
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