Pela primeira vez, o leilão da faixa de 2,5 GHz (4G, telefonia móvel de acesso a voz, vídeo e conteúdo multimídia em ultra velocidade) foi questionado formalmente, nesta sexta-feira (4), na Organização Mundial do Comércio (OMC), com sede em Genebra, na Suíça. Durante reunião do Comitê do Acordo para Medidas de Investimento Relacionadas ao Comércio (Trims), os Estados Unidos, com apoio do Japão e da União Europeia, apresentaram meia dúzia de perguntas sobre o edital de licitação. O maior foco de preocupação dos parceiros internacionais é com a preferência do governo brasileiro por tecnologia nacional.

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Os EUA formularam meia de dúzia de perguntas e as apresentaram por escrito. A delegação brasileira decidiu se antecipar e respondeu oralmente às indagações. Foi a deixa para que europeus e japoneses entrassem nos debates.

Segundo uma fonte que teve acesso à reunião, as respostas fornecidas pelo Brasil foram consideradas satisfatórias pelos países, que teriam elogiado a "posição transparente e construtiva" do Brasil.

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Na semana passada a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou o preço mínimo da licitação de todos os lotes 4G, que será realizada nos dias 12 e 13 de junho. No total, o mínimo que poderá ser obtido no leilão é R$ 3,850 bilhões, considerando os 273 lotes.