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O preço do leite tipo Longa Vida vem liderando o ranking de contribuições de baixas do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na capital paulista desde a segunda quadrissemana de agosto. Desde então, o produto, que chegou a ser o principal vilão da inflação medida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na metade do ano, vem ajudando a aliviar diversas pressões de alta de outros itens dentro do indicador. Na terceira quadrissemana de outubro, por exemplo, o leite Longa Vida caiu 10,72% e respondeu sozinho por um alívio de 0,10 ponto porcentual de toda a taxa do IPC do período, de 0,16%.

De acordo com a Fipe, apesar de a queda apurada do item ter sido inferior à de 11,17% da segunda quadrissemana de outubro, foi suficiente para amenizar o impacto do principal vilão da inflação atualmente, o álcool combustível, que avançou 14,08% e respondeu sozinho por 0,07 ponto porcentual de todo a taxa de inflação da terceira quadrissemana.

O segmento leites, que engloba, além do Longa Vida, outras versões da bebida láctea, apresentou queda média de 6,39% na terceira quadrissemana, pouco menos intensa que a baixa de 6,64% do levantamento anterior. Dentro deste segmento, o leite tipo "B" caiu 0,74%, contra baixa anterior de 0,61%. O leite tipo "A", por sua vez, subiu 0,17% ante elevação de 0,22%.

Outro produto derivado do leite que chamou a atenção no ranking de baixas do IPC foi o queijo mussarela, que caiu 3,36% na terceira quadrissemana ante recuo de 3,99% da segunda quadrissemana. O queijo prato, por sua vez, ampliou a intensidade de baixa, de 3,83% na segunda medição de outubro, para um recuo de 4,29%.

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