O ator Leonardo DiCaprio integra agora um consórcio crescente de investidores que está rejeitando ações de empresas ligadas ao comércio e produção de combustíveis fósseis para investir em energia renovável. A informação foi dada pelo próprio ator em sua conta no Twitter ao juntar-se ao Divest Invest.
Mas o astro de Hollywood não está sozinho. O movimento de desinvestimento, de acordo com um relatório da Arabella Advisors, cresceu para 2.040 pessoas e 436 instituições de 43 países que detém US$ 2,6 trilhões em ativos. Em 2014, o Divest contava com 181 instituições e 656 indivíduos representando US$ 50 bilhões.
Ao integrarem o grupo, os investidores se comprometem a retirar de suas carteiras qualquer ativo de combustíveis fósseis no que eles chamam de um “mundo restrito ao carbono”. Os investidores também devem aumentar a sua participação em empresas de energia limpa. O principal motivador para o movimento é a redução do impacto humano sobre as alterações climáticas e o aquecimento global.
O Divest Invest oferece aos seus membros com uma lista de empresas 200 de petróleo, carvão e gás para se evitar. Uma série de celebridades já aderiram, incluindo o diretor de “Cisne negro” Darren Aronofsky, o ator Mark Ruffalo e Paul “DJ Spooky” Miller.
Engajamento
O Twitter de DiCaprio é repleto de referências para à poluição atmosférica e ao derretimento de gelo no mar. Quase 20 anos atrás, a estrala de “Titanic” criou a Fundação Leonardo DiCaprio “com a missão de proteger últimos lugares selvagens do mundo” e um foco em mudanças climáticas.
Ele é designado pela Nações Unidas como Mensageiro da Paz para as Alterações Climáticas.