O governo paranaense estabeleceu critérios ambientais para a contratação de produtos e serviços por licitação. A partir de hoje, empresas que usam materiais poluentes ou prejudiquem o meio ambiente estão automaticamente excluídas da lista de potenciais fornecedoras do estado.
A medida foi regulamentada por decreto, assinado ontem pelo governador Roberto Requião. "O estado passa agora a dar preferência absoluta aos serviços e produtos não-poluentes", disse. Processos produtivos que prejudiquem a camada de ozônio, por exemplo, não serão mais aceitos. O governo só não informou como esses critérios serão utilizados no momento da licitação.
A compra de alimentos geneticamente modificados ou mesmo de animais alimentados por ração transgênica está terminantemente proibida. Os detalhes do decreto chegam às minúcias de definir que para instalações elétrica somente serão aceitos cabos e fios de alta eficiência elétrica e baixo teor de chumbo e policloreto de vinila, visando a redução da contaminação ambiental.
A regulamentação estabelece ainda que órgãos da administração pública somente deverão adquirir lâmpadas de alto rendimento e que apresentem o menor teor de mercúrio dentre aquelas disponíveis no mercado.
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião