O presidente-executivo da varejista de vestuário Riachuelo, controlada pela Guararapes, vê espaço para que as atuais líderes do setor no país mais que dobrem a participação de mercado nos próximos cinco anos, conforme a indústria têxtil luta para driblar o trabalho informal.
Segundo Flávio Rocha, o varejo têxtil brasileiro tem condições de abrigar uma empresa com cerca de 10 por cento de participação de mercado em cinco anos. Hoje, as quatro maiores companhias do segmento somam, juntas, 4% de market share."O maior obstáculo é a informalidade. O lado formal paga a totalidade da conta... Mas o cenário está mudando. O varejo de vestuário é a bola da vez em termos de formalização nos próximos anos", disse ele durante evento do setor em São Paulo.
O executivo acrescentou que, para responder por 10% do mercado brasileiro, uma empresa teria de produzir 900 milhões de peças por ano.
A Zara, maior varejista de vestuário do mundo em faturamento, produz atualmente 700 milhões de unidades.
"Dentro do universo de oportunidades do varejo, o de vestuário tem maior potencial para ser explorado", afirmou Rocha.
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