Temas
O Fórum Futuro 10, lançado em 2005 e cuja discussão é ampliada agora na forma do Fórum Permanente de Desenvolvimento do Paraná, envolveu 210 líderes regionais em oito cidades-polo durante seis meses. Na ocasião foram definidos 11 temas considerados essenciais ao desenvolvimento do estado. São eles:
Agronegócio
Saúde e qualidade de vida
Comércio, turismo e serviços
Cultura e educação
Indústria e urbanização
Infraestrutura
Meio ambiente e floresta
Pesquisa, tecnologia e universidades
Mobilização e responsabilidade social
Segurança
Visão política e gestão
Parceiros
Quinze entidades participam do Fórum Permanente:
Federação das Indústrias do Paraná (Fiep)
Federação da Agricultura do Paraná (Faep)
Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio)
Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap)
Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar)
Associação Comercial do Paraná (ACP)
Instituto de Engenharia do Paraná (IEP)
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae-PR)
Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP)
Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD)
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (Fetranspar)
Instituto de Engenharia do Paraná (IEP)
Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraná (OAB-PR)
Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (Aerp)
Lideranças empresariais lançaram ontem em Curitiba o Fórum Permanente de Desenvolvimento do Paraná, que pretende elaborar propostas para a criação de um plano estratégico de desenvolvimento de longo prazo para o estado. A iniciativa, fruto da parceria entre entidades de classe e a Rede Paranaense de Comunicação (RPC), dá continuidade ao Fórum Futuro 10, projeto realizado em 2005 que mobilizou 210 líderes regionais e 5.070 pessoas em nove cidades do Paraná.
"Estamos formalizando uma iniciativa histórica e de longo alcance, que se propõe a renovar lutas em prol do bem do estado e na definição de um modelo de desenvolvimento", afirmou Guilherme Cunha Pereira, vice-presidente da RPC. Na primeira reunião oficial, que teve a participação de 14 representantes, ficou definido que o Fórum vai trabalhar em duas instâncias. Um conselho gestor, formado pelos presidentes das entidades, e um executivo, que será composto por uma equipe técnica, com dois membros de cada entidade. "Esperamos fazer nossa primeira reunião dentro de 30 dias para começar os trabalhos", afirma Rogério Mainardes, coordenador do conselho executivo.
A maior parte das entidades já havia participado do Fórum Futuro 10, com exceção da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Paraná, que passaram a integrar o novo grupo. Em breve também estará disponível um endereço eletrônico onde será possível acompanhar os resultados das reuniões e o encaminhamento das propostas.
As discussões terão como base um estudo sobre as perspectivas estratégicas do Paraná, coordenado pelo economista Belmiro Valverde Jobim Castor e elaborado a partir das conclusões do Fórum Futuro 10. Nele são apontados os principais gargalos e os entraves ao desenvolvimento do estado nos próximos anos, entre eles dificuldades na área de infraestrutura, educação, tecnologia e fontes energéticas.
Em uma etapa inicial, o trabalho de Belmiro Castor será apresentado aos 210 líderes que participaram do Fórum Futuro 10 e na sequência devem ser definidas duas ou três ações principais. "Teremos toda a sociedade civil unida em torno de um propósito que transcende governos. O desenvolvimento do estado passa pelos desenvolvimentos regionais nas áreas de educação, infraestrutura, logística, gestão pública e meio ambiente", afirma Rodrigo da Rocha Loures, presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).
Segundo o presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, várias iniciativas propostas no Fórum Futuro 10 já foram incorporadas pelas empresas do setor. "É importante achar um meio de levar as sugestões que forem trabalhadas para o interior", diz. Para o presidente da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), Darci Piana, a iniciativa tem o mérito de evitar que o que foi trabalhado no Fórum Futuro 10 seja perdido.
Jefferson Nogaroli, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, defende que é preciso criar uma estrutura permanente de mobilização e indicadores que possam medir o cumprimento das metas de desenvolvimento do estado. Para Luiz Claudio Mehl, conselheiro do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), é preciso diminuir a autofagia paranaense. "É necessário defender o Paraná como uma coisa só e reduzir o conflito constante de correntes", afirma.
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