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Os líderes republicanos e democratas do Senado dos Estados Unidos se esforçam neste sábado (29) para conseguir que evite, às vésperas do fim do ano, que aconteçam os temidos cortes e aumentos de impostos do chamado "abismo fiscal".

Os negociadores serão o líder da maioria democrata do Senado, Harry Reid, e o da minoria republicana, Mitch McConnell, que têm em suas mãos um acordo que pode evitar que a economia americana volte a cair em 2013.

O presidente do país, Barack Obama, pediu nesta sexta-feira (29) a Reid e McConnell que consigam uma proposta que seja aprovada pelo Senado, controlado pelos democratas, e pela Câmara dos Representantes, de maioria republicana.

Pela frente há um fim de semana de negociações e propostas que previsivelmente serão feitas através dos chefes de gabinete de ambos, por e-mail e telefone, e não de maneira direta.

A postura inicial de Reid será a que Obama defendeu repetidas vezes - que seja permitido o aumento de impostos para os cidadãos com renda superior a US$ 250 mil anual, como forma de complementar cortes "responsáveis" que ajudem a reduzir o déficit.

Os republicanos se negaram a qualquer elevação de impostos, mas parece que ceder nesse ponto será a única maneira de evitar drásticas medidas que poderiam acabar com o crescimento da maior economia mundial.

Espera-se que o acordo, se for alcançado, esteja pronto no domingo, dia no qual vão se reunir o Senado e a Câmara dos Representantes de maneira extraordinária.

Obama disse na sexta-feira ser "moderadamente otimista" com o resultado destas negociações e lembrou aos legisladores que a inércia de Washington é vista com impaciência e desilusão pelos americanos.

Se finalmente for conseguido o consenso, a lei que evitará as partes mais temerárias do "abismo fiscal" poderia ser assinada pelo presidente americano a poucas horas do vencimento do prazo, no dia 31.

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