Com a saturação de tradicionais eixos comerciais como as avenidas Cândido de Abreu, no Centro Cívico, República Argentina (Água Verde e Portão), Carlos de Carvalho (Batel) e a região do Cabral , o setor de imóveis comerciais está se deslocando para outras áreas da cidade. De acordo com os profissionais do mercado, a "bola da vez" é a Linha Verde. "É uma região com perfil comercial. Ainda está um pouco desacreditada, mas tem terrenos para construção e um potencial muito grande", aponta a coordenadora de locação da Redeimóveis, Marise Hartmann.
De acordo com o arquiteto Rodrigo Freire, sócio da PROA Arquitetura & Planejamento, os investimentos realizados pela prefeitura de Curitiba valorizaram os terrenos da Linha Verde. Além disso, a redução de tributos municipais para empresas ligadas à área de tecnologia tem atraído novos investimentos. "Nós desenvolvemos um projeto para um investidor. Ele vai construir um empreendimento para locar bem próximo ao Tecnoparque", diz Freire.
Recentemente, o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, anunciou para este mês o início das obras da segunda etapa da Linha Verde Norte, um trecho de 2,2 quilômetros entre o Jardim Botânico e a avenida Victor Ferreira do Amaral. O orçamento é de R$ 50 milhões. Ducci também confirmou o lançamento do edital da Linha Verde Sul, no trecho entre a Churrascaria Gaúcha e a Rua Nicola Pelanda. Serão 2 quilômetros de obras, ao custo de R$ 16 milhões.