O leilão das instalações do Cortume Curitiba foi determinado pela juíza da 2.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba. Se concretizado dessa vez, pode dar fim a uma novela que se estende desde 1995, quando a S.A. Cortume Curitiba solicitou sua falência. Em 2000, todo o maquinário foi vendido, também através de leilão. Mas o valor arrecadado naquela ocasião não foi suficiente para cobrir as dívidas da empresa com trabalhadores, credores e o Fisco municipal, estadual e federal.
Desta vez, os R$ 12,122 milhões que podem ser levantados em leilão também não serão suficientes para cobrir os mais de R$ 42 milhões devidos pela massa falida. Numa atualização feita em meados do ano passado, os débitos trabalhistas ultrapassavam R$ 8 milhões e as restituições aos bancos ficavam na casa dos R$ 15 mihões. Além disso, o passivo fiscal, em valores não atualizados, está na casa dos R$ 28 milhões. Sobram ainda as dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O leilão será realizado na sala de audiências da 2.ª Vara da Fazenda Pública, Falências e Concordatas, em Curitiba. (FL)
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