Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), saíram em defesa da meta de “déficit zero” proposta pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e contraditada pelo presidente Lula (PT).
Ao afirmar que “dificilmente” cumprirá a meta fiscal, Lula chegou a reclamar da cobrança sobre a política econômica criada pelo governo e disse que o mercado é "ganancioso".
Nesta segunda-feira (6), ao participar de evento promovido pelo BTG Pactual, Lira disse que Haddad deve continuar buscando alternativas para cumprir a meta e afirmou que o Legislativo não modificará o plano apresentado pelo ministro.
“O ministro Haddad tem que conseguir continuar buscando alternativas para o déficit zero […] Eu penso e posso afirmar que no Legislativo dificilmente vai ter alguma proposta de modificação do arcabouço e da meta fiscal”, disse Lira.
No mesmo evento, Pacheco também disse que a meta fiscal deve ser mantida.
“Antes do governo Lula assumir, nós aprovamos uma PEC de Transição, que obrigava um novo regime fiscal, depois votamos um regime fiscal através da lei complementar, se estabeleceu uma meta de redução do déficit ou de déficit zero no Brasil, essa meta deve ser continuamente perseguida e buscada”, afirmou o presidente do Senado.
Pacheco já havia defendido Haddad após Lula dizer que não cumprirá a meta de “déficit zero”.
“Devemos seguir a orientação e as diretrizes do ministro da Fazenda, a quem está confiada a importante missão de estabelecer a política econômica do Brasil. Ir na contramão disso colocaria o país em rota perigosa. O Parlamento tem essa compreensão e buscará contribuir com as aprovações necessárias, com as boas iniciativas e perseguindo o cumprimento da meta estabelecida”, disse o senador na ocasião.
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