Com fábrica em Araucária, na Grande Curitiba, a multinacional dinamarquesa Novozymes adquiriu recentemente a EMD/Merck Crop Bioscience, que tem sede nos Estados Unidos e uma unidade de produção na cidade de Pilar, na Argentina. Essa é a terceira aquisição da Novozymes nos últimos anos. Em 2007, a companhia, especializada em biotecnologia, comprou a Philom Bios, no Canadá, e no último mês de agosto adquiriu a brasileira Turfal. O recente negócio busca complementar a lista de produtos agrobiológicos oferecidos pela empresa hoje são 700, usados em 130 países e aumentar seu potencial de desenvolvimento de soluções sustentáveis para o agronegócio. Em entrevista ao repórter Carlos Guimarães Filho, o presidente da Novozymes Latin America, Pedro Luiz Fernandes (foto), revelou que a companhia continua de olho em busca de novas oportunidades.
O que levou a Novozymes a comprar a EMD?
Os principais fatores foram o produto e a tecnologia. A EMD tem no seu portfólio potencializadores de crescimento biológico e inoculantes de nitrogênio usados na produção de soja e legumes. Eles complementam um dos negócios da Novozymes, de inoculantes de fosfato e de nitrogênio. Esses produtos da EMD têm a mesma rota tecnológica que já usamos, ou seja, não vão destoar do que já oferecemos. Tudo será facilmente integrado. A aquisição fortalece a nossa participação no mercado global.
Como está o mercado de bioinovação, no Brasil e no mundo?
A Europa é o grande mercado. Há mercados e segmentos lá que dão prioridade para produtos "bio". Também continuamos olhando para as economias emergentes, principalmente a América Latina. No Brasil, o potencial é fantástico e existe oportunidade para entrada dos produtos bio. O mercado global de biofertilizantes é atualmente estimado em cerca de US$ 250 milhões.
Qual é a estratégia da Novozymes para aumentar a participação no mercado nacional?
O primeiro passo é fazer com que os agricultores conheçam mais sobre os produtos bio. Vamos usar marketing esclarecedor para apresentar os resultados econômico e de rendimento do produto, sempre através de ensaios científicos. Além disso, vamos mostrar as vantagens que o produto bio traz ao homem e a meio ambiente, já que seu impacto é menor que o de qualquer produto químico convencional.
Quais os próximos passos da expansão da empresa?
Ainda não temos empresas na mira de compra. Mas, com certeza, a EMD não é a última. Nossa área de aquisição é muito ativa e continuamos procurando para identificar produtos ou tecnologias que complementem nosso portfólio. Temos uma lista de empresas que gostaríamos que fizessem parte da Novozymes.
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Pequena e cara
A usina Rio Cavernoso II, que a Copel vai construir no Centro-Sul do estado, será uma pequena central hidrelétrica (PCH). Mas vai custar caro. Seu orçamento é de R$ 120 milhões, para uma capacidade instalada de 19 megawatts (MW) ou seja, cada MW sairá por R$ 6,3 milhões. É quase o dobro do custo de Mauá, principal hidrelétrica em construção no estado, na qual Copel e Eletrosul investem R$ 1,2 bilhão para uma potência de 361 MW, o que dá menos de R$ 3,5 milhões por MW. As 13 PCHs que a Empresa Paranaense de Participações (EPP) quer construir no estado também terão despesa média mais baixa. Nelas, cada MW instalado custará pouco mais de R$ 4 milhões.
No lançamento da pedra fundamental da nova PCH, na terça-feira passada, Pessuti aproveitou para alfinetar o antecessor, Roberto Requião, ao dizer que "houve um período em que o ex-governador achava que essas usinas [as PCHs] não deveriam ser feitas". "Mas nós queremos aproveitar a totalidade do potencial de geração de energia em locais como este", arrematou Pessuti, a quatro dias do fim do mandato.
Interior carnívoro
Cinco anos após abrir seu primeiro restaurante, a rede Madero, nascida em Curitiba, chegará ao interior do Paraná. O chef Junior Durski planeja abrir restaurantes em Ponta Grossa (Campos Gerais), Maringá (Noroeste), Cascavel e Foz do Iguaçu (Oeste) até o fim do ano. Atualmente, o Madero, especializado em carnes, tem sete unidades quatro em Curitiba, uma em São José dos Pinhais, uma em Balneário Camboriú e uma em Goiânia. A mais nova, inaugurada no bairro curitibano do Cabral em dezembro, custou R$ 1 milhão. Outras duas serão abertas na capital até abril, na Rua Comendador Araújo e na Praça da Espanha.
Slaviero vezes 2
A rede paranaense Slaviero Hotéis planeja dobrar o faturamento nos próximos quatro anos, em comparação aos R$ 64 milhões de 2010.
A rede também quer multiplicar por dois o número de unidades hoje são 18, nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo. Há três semanas, a Slaviero abriu um hotel anexo ao shopping Viacatarina, em Palhoça (região metropolitana de Florianópolis). A próxima inauguração, prevista para 2011, também será em Santa Catarina, em Balneário Camboriú.
Rebatismo
A Vinícola Campo Largo agora atende por Famiglia Zanlorenzi S/A. A nova razão social remete ao nome original da empresa, "Zanlorenzi & Irmão Ltda.", da época em que ela foi aberta, na década de 1930. Os produtos passam a ser divididos em duas linhas: os vinhos de mesa, mais populares, serão representados pela Vinícola Campo Largo, enquanto que os produtos finos segmento em expansão no portfólio da empresa sairão sob o "selo" Vinícola Serra Gaúcha.
Bom velhinho de última hora
O Papai Noel quase chegou atrasado para quem sonhava em ganhar um presenteda loja Etna, especializada em móveis e artigos para casa. Anunciada como âncora da expansão do ParkShoppingBarigüi, a loja não abriu as portas junto com as demais no dia 26 de outubro, data da inauguração da nova ala. Apesar da promessa de estar funcionando ainda na primeira quinzena de dezembro para aproveitar o consumo natalino, a primeira unidade da marca no estado abriu ao público somente no último dia 22. A loja recebeu investimento de R$ 2 milhões e ocupa uma área de 1,1 mil metros quadrados, onde podem ser encontrados 14 mil produtos.
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