Na Black Friday deste ano, o consumidor está mais assistido do que nas edições anteriores para saber se os descontos oferecidos pelas redes varejistas são verdadeiros. Além dos sites de comparação de preços, os órgãos de defesa do consumidor estão oferecer esse serviço.
Desde a quinta-feira (26), a Fundação Procon de São Paulo, por exemplo, colocou no seu site uma lista de eletrodomésticos, celulares e eletrônicos com a evolução dos preços desde setembro. O acompanhamento do produto está especificado por loja.
O monitoramento de preço, além de dar mais subsídio para o consumidor avaliar se a oferta compensa, permitirá que o Procon autue as empresas por publicidade enganosa ou por descumprimento de oferta.
Outra ferramenta essencial disponibilizada pelo Procon-SP é uma espécie de “lista negra” de e-commerces, que apresenta sites que devem ser evitados pelos consumidores, já que tiveram reclamações registradas no órgão, foram notificados, não responderam ou não foram encontrados.
A lista é atualizada periodicamente e inclui, hoje, 489 endereços eletrônicos, com os respectivos CNPJs ou CPFs e a data de inclusão na relação.
A última atualização ocorreu nesta sexta-feira (27), com a inclusão dos sites mamboeletro.com.br, novodesconto.com, azurraimoveis.com.br, lojasfantini.com.br, outletutilidades.com.br e moveisluminus.com.br. Acesse a lista completa aqui.
Selo
Outro ponto que o consumidor deve estar atento é à reputação da loja. A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico e o site ReclameAqui criaram selos que atestam a idoneidade da varejista.