![27% da baixa renda gastam mais da metade do que ganham para pagar produtos de crédito Um terço da baixa renda usa metade do que ganha para pagar crédito. Saiba mais na Gazeta do Povo | Daniel Castellano/ArquivoGazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2017/05/9acd250313b928dcfc53d9a8987e6240-gpLarge.jpg)
Levantamento da Serasa Experian divulgado nesta terça-feira (9) mostrou que 27% da população de baixa renda (até R$ 2 mil mensais) gasta mais da metade do que ganha com produtos financeiros como cartão de crédito, empréstimo consignado e pessoal, financiamento de automóvel, crédito imobiliário, cheque especial e consórcio.
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Já entre os que ganham mais de R$ 10 mil, esse percentual cai para 13%. O estudo levou em conta informações de 5 milhões de consumidores que aderiram ao cadastro positivo.
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Entre as modalidades de produtos financeiros, o cartão de crédito é o mais usado pela população de baixa renda (40%), seguido pelo cheque especial (12%), e pelos financiamentos de carro e empréstimos consignados (ambos com 11%).
“Cerca de 40% dos brasileiros de baixa renda tem acesso ao cartão de crédito. Quando levamos em conta a alta renda, o percentual sobe para 51%”, salientou Julio Guedes, diretor de Decision Analytics da Serasa Experian.
Ele disse que o recorte que mostra o perfil da alta renda aponta um uso mais acentuado em todas as categorias. O cartão também lidera o ranking de utilização (51%). Na sequência está o cheque especial (18%), o financiamento de carro (17%), o empréstimo pessoal (14%) e o consignado (13%).
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A pesquisa identificou que 82% dos CPFs tiveram pelo menos um cartão de crédito nos últimos 12 meses, sendo que 60,4% dos brasileiros têm ou tiveram no plástico pelo menos um pagamento em atraso em 12 meses.
Quando o assunto é empréstimo consignado, 22,2% dos consumidores que têm ou tiveram o produto atrasaram pelo menos uma parcela nos últimos 12 meses.
O estudo também mostra que, entre os brasileiros negativados, a maioria está em débito com o banco/cartão de crédito (39%), seguido por financeiras e leasing (13%), empresas de serviços (12%), varejo (9%), água, energia e gás (9%) e outros (18%), sendo que a maioria dos negativados (69%) tem renda até R$ 2 mil.
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