Frequentemente, as melhores oportunidades de emprego são preenchidas e apenas um pequeno grupo de pessoas fica sabendo que elas um dia existiam. De acordo com um levantamento da empresa global de recrutamento SilkRoad, a maior fonte de empregos em 2017 foi a indicação de um empregado, respondendo por mais de 30% das contratações. Porém, para poder competir por essas vagas é preciso, primeiro, fazer parte desse círculo que conhece as posições que não chegam a ser abertas para o mercado.
O segredo para entrar esse seleto clube é o networking. Investir em conhecer pessoas do seu meio profissional, deixar o seu potencial claro e se mostrar disponível a novas experiências. E isso deve incluir não apenas pessoas fora da sua empresa atual, já que procurar por candidatos internamente costuma ser o primeiro passo no processo de preenchimento de uma vaga — com algumas empresas desenvolvendo até mesmo programas de incentivo para indicação e recrutamento internos.
Alguns anos atrás, conseguir uma vaga por indicação era algo mal visto — o famoso QI. Mas o cenário não é mais o mesmo. “Hoje, o valor da indicação é muito grande e as empresas não estão dispostas a investir em alguém que pode não dar certo”, diz a diretora da consultoria Lee Hecht Harrison na região Sul, Rose Russowski.
Indicar algum profissional a uma vaga é sinal de confiança e coloca certa carga de responsabilidade sobre quem fez a indicação e sobre quem foi indicado. Quem indicou fica com parte da responsabilidade para que o desempenho do profissional seja correspondente ao prometido. E quem foi indicado fica com o peso de fazer valer a indicação e não “queimar o filme” do colega.
No caso de cargos de média e alta gerência, de maneira geral, os processos seletivos são feitos em confidencialidade, especialmente porque muitas das vagas são de substituição. Assim, há um esforço para não expor a companhia e os envolvidos. Além disso, quando uma posição é muito desejada pelo mercado, o tempo de busca é muito reduzido se não houver a necessidade de selecionar os preferidos em meio a centenas.
“Quando as vagas não são divulgadas pelo mercado, elas normalmente são entregues para uma consultoria”, explica a diretora geral de recrutamento de executivos da Stato, Renata Fillipi.
“As consultorias tratam o processo de forma muito confidencial, abordam os profissionais sem relatar nada e só os candidatos finalistas vão saber qual empresa está contratando e para qual posição”.
Por isso, ter sua experiência reconhecida em meio ao mercado é essencial para ser alvo dos recrutadores especializados. “Estar conectado é muito importante. Quanto mais pessoas souberem que você está buscando uma oportunidade, melhor”, aconselha Rose. “Os gestores sempre vão preferir alguém conhecido”.
Quem não é visto, não é lembrado
Ambas as especialistas concordam: quem quer mudar de carreira, buscar uma nova posição ou está apenas em um momento de transição deve, antes de mais nada, ativar sua rede de relacionamento e deixar claro a que veio.
É necessário procurar pessoas que já conhecem o seu trabalho, idoneidade, fortalezas e o que você tem a oferecer para o mercado. “Isso maximiza as possibilidades de ser indicado para posições que já estão em aberto ou estão para abrir”, afirma Renata.
Uma dica é listar seus contatos profissionais e mandar um e-mail ou uma mensagem dizendo o que está procurando. Outra dica é procurar fóruns, palestras e convenções da área profissional que seja o seu alvo, já que são bons lugares para conhecer novas pessoas.
“Até mesmo em eventos sociais é possível comentar e se aproximar de pessoas, descobrir elas pessoas fazem, ampliar o networking. O networking tem que estar na mente desse profissional o tempo todo”, ressalta a diretora da LHH.
Além disso, vale procurar dicas de como deixar mais forte o seu perfil no LinkedIn. Usar palavras-chaves várias vezes ao longo do perfil, por exemplo, aumenta as chances de ele aparecer nos resultados de buscas de recrutadores.
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Publicado por Vida Financeira e Emprego em Quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
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