Como forma de tentar evitar assédio sexual no ambiente de trabalho, o Facebook passou a aplicar novas regras para os relacionamentos amorosos de seus funcionários.
A primeira delas é que um funcionário pode convidar outro para sair, mas apenas uma vez: qualquer coisa que ultrapasse a rejeição inicial está fora dos limites.
“Respostas ambíguas como ‘estou ocupada’ ou ‘não posso nesse dia’ contam como ‘não’”, disse ao Wall Street Journal a diretora de legislação trabalhista do Facebook, Heidi Swartz. Essas regras são consideradas especialmente importantes em companhias com muitos funcionários jovens e solteiros e parecem ter sido inspiradas, em alguma medida, no movimento #MeToo contra o assédio sexual nos Estados Unidos.
Considerando pessoas com posições diferentes na hierarquia, o departamento de recursos humanos até aceita relacionamentos amorosos – mas confia que funcionários entrem em contato em qualquer situação que possa sinalizar conflito de interesse. O Google, que implementou políticas relacionadas ao tema ainda em 2004, teria aplicado regras similares, também segundo a reportagem do WSJ.
Uma plataforma especializada em carreira nos EUA, Career Builder , publicou em 2017 um levantamento que mostra que 41% das pessoas já saiu com um colega do trabalho no país e que um terço desses relacionamentos terminou em casamento.
Em 2016, o portal Vagas.com fez um levantamento parecido no Brasil, com pouco mais de 3 mil entrevistados. O estudo mostrou que 12,5% deles tiveram relacionamento amoroso com alguém do trabalho. Destes, 29% casaram com o colega de trabalho.
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