A Receita Federal abriu nesta terça-feira (8) a consulta ao terceiro lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2017. Serão contemplados mais de 2,012 milhões de contribuintes, com a distribuição de R$ 2,8 bilhões. O lote abrange restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2016. O crédito bancário para os contribuintes será realizado em 15 de agosto.
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Para fazer um bom uso deste dinheiro extra, o segredo é traçar um bom planejamento. O caminho mais indicado por consultores financeiros é justamente pagar as dívidas, começando por aquelas mais caras, com juros mais altos e que viram uma bola de neve no orçamento. Desta forma, elimina-se, além do grande vilão do orçamento, possíveis restrições nos órgãos de análise de crédito.
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“Outra opção para quem não está com dívidas em atraso é reservar esse dinheiro para pagamentos de tributos anuais à vista e com desconto (como IPVA e IPTU, que chegam no fim do ano)”, afirma o consultor financeiro Jó Adriano da Cruz.
De acordo com Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), quem está com as contas em dia pode utilizar pelo menos parte de sua restituição para poupar. Para isso, é importante ter uma meta, ou seja, um objetivo com valor e prazo, o que irá motivá-lo a continuar guardando dinheiro.
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“A restituição, assim como outras receitas extras como as contas inativas do FGTS, 13º salário, participação nos lucros e resultados da empresa, bônus e comissões, por exemplo, pode ser direcionada para adiantar o sonho do consumidor “, aponta Domingos.
Aplicações
As aplicações mais sugeridas por consultores financeiros para valores não regulares e inferiores a R$ 600, como costuma ser boa parte das restituições, são os Títulos do Tesouro, que aceitam aplicações de menos de R$ 40, e também a Caderneta de Poupança, que dispensa valores mínimos e tem isenção de IR. Usar o dinheiro para dar um reforço em um plano de previdência privada também é uma boa opção.