Já imaginou se O Boticário criasse o "Uber do perfume"? Ao invés de comprar um frasco, você iria a uma espécie de buffet de fragrâncias, para escolher a sua favorita. A ideia existe, e saiu da cabeça de alguns "malucos" que se reuniram no último fim de semana, em Curitiba, para uma maratona de perfumaria.
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O "Uber" (ou Netflix, Spotify. Pode escolher) da perfumaria surfa na onda da valorização do acesso em detrimento da posse na economia. Foi o projeto vencedor do primeiro Perfumathon, um "hackaton de perfumaria" organizado pelo Boticário e pela Aldeia Coworking.
Durante dois dias, 60 jovens do país todo se reuniram para, entre outras coisas, pensar numa ideia que pudesse "destruir a perfumaria do Boticário" e que obrigasse o grupo a mudar totalmente seu modelo de negócios.
Diferentes dos hackatons tradicionais, que em geral envolvem a programação, os grupos enfrentaram o desafio de criar novos perfumes. Ou um produto "disruptivo", que mudasse o modelo de negócios da marca.
Outras ideias que se destacaram foram a de criações de um perfume para a mulher contemporânea, e aí surgiu a ideia de focar no público com mais de 60 anos. Além de uma fragância pensada para os jovens atuais.
Para os protótipos, os grupos puderam usar três impressoras 3D. Os 60 participantes selecionados (de um total de 405 inscritos) foram divididos em quatro perfis: da área de design, business, marketing e estudantes universitários.
Os grupos vencedores do desafio ganharam créditos para usar nos cursos e no espaço da Aldeia Coworking, além de uma visita à sede do Grupo Boticário. Os custos do Perfumathon (incluindo o transporte de participantes de fora de Curitiba) foram todos bancados pela empresa patrocinadora.
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