A startup eleita a mais atraente do mercado pelo 100 Open Startups 2018 promete “fazer seu salário render mais”. Para isso, a Allya aposta em um aplicativo que oferece descontos em estabelecimentos que sejam mais adequados ao perfil do usuário, tudo por meio de dados de geolocalização e um algoritmo próprio. A iniciativa liderou o ranking das startups brasileiras mais promissoras promovido pelo 100 Open Startups 2018. Entre os avaliadores, estavam 840 empresas e 9 mil executivos.
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O que esse grupo viu na Allya, na opinião de um dos sócios-fundadores da empresa, Rogério Nogueira, foi o valor de mercado da startup, entre outras coisas. “A Allya é diferente do um site comum de promoções porque coloca o usuário como centro do programa ao perguntar com o que ele quer economizar”, diz.
A ideia, segundo Nogueira, não é fazer o usuário gastar pela simples existência da promoção, com coisas que usualmente ele não investiria seu salário. “Mas oferecer o que é relevante para ele, e dessa forma fazer com que haja economia”, explica.
Entre os serviços oferecidos a usuários do Paraná, o sócio-fundador da startup destaca redes de farmácia, e-commerces, faculdades, escolas de idiomas e redes de alimentação. Eles não integram a lista de estabelecimentos à toa. São formados com base em indicações feitas pelos próprios usuários — em todo o país, são 21 mil estabelecimentos.
“O próprio funcionário pode cadastrar as empresas e as conectamos na rede. A ferramenta oferece um leque de benefícios e, por meio do aplicativo, é possível encontrar e convidar locais para economizar”, diz Nogueira.
A Allya disponibiliza seu aplicativo a 500 empresas — entre elas Kroton, Accenture e Cooperativa do Grupo Pão de Açúcar — que apresentam a ferramenta aos seus funcionários — são hoje 230 mil usuários.
A startup começou a ser idealizada no momento em que um dos sócio-fundadores, Marco Ferelli, identificou que o RH da empresa em que trabalhava negociava benefícios em determinados estabelecimentos para seus funcionários, mas que esses benefícios não necessariamente eram compatíveis com o perfil de todos os colaboradores.
As pessoas da empresa em que ele trabalhava queriam parcerias com as empresas, mas o RH contou que não tinha tempo para ir atrás disso”, diz Nogueira
Ferelli contou o caso a Nogueira. A partir disso, os futuros sócios entrevistaram 150 profissionais de recursos humanos para falar sobre problemas e possíveis soluções da área. Reuniram-se com Gustavo Antonelli, o terceiro sócio-fundador, e formaram a startup em 2015, com o nome inicial de Colaboradores e investimento-anjo de R$ 250 mil reais.
Voando alto
A Allya não cobra dos parceiros que dão descontos. A renda vem das empresas que oferecem o aplicativo aos seus funcionários. O custo por empregado varia de poucos centavos até R$ 15 reais, o que depende muito da quantidade de colaboradores.
Em 2017, a startup faturou R$ 1 milhão. Para este ano, a meta é alcançar R$ 3 milhões de reais e aumentar a base de parceiros para 25 mil.
Aliada a meta de faturamento, a startup pretende investir ainda mais nos dados coletados dos perfis e uma maior personalização. Para este trabalho, a Allya conta com 32 funcionários, que trabalham em escritórios nas cidades de São Paulo, Belo horizonte (MG) e Fortaleza (CE). A startup é também uma das residentes do Cubo, espaço de fomento ao empreendedorismo do Itaú.
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