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Vale do pinhão

Saiba como entrar para o primeiro coworking público de Curitiba

Alexandre Jarschel, presidente do Imap: instituto pretende lançar outras sedes do Worktiba | Naiady PivaGazeta do Povo
Alexandre Jarschel, presidente do Imap: instituto pretende lançar outras sedes do Worktiba (Foto: Naiady PivaGazeta do Povo)

Estão abertas as inscrições para ocupar uma vaga no Worktiba Barigui, o primeiro coworking público de Curitiba. Podem se inscrever empresas e projetos de cunho social ou ambiental. Os selecionados vão ocupar um escritório coletivo dentro no Salão de Atos, dentro do Parque Barigui. A inauguração está prevista já para o mês de junho. As inscrições vão até a próxima quinta-feira (18), e podem ser feitas pelo site do Worktiba.

Este será o primeiro de uma série de coworkings públicos que a prefeitura de Curitiba pretende abrir nos próximos meses, sob comando do Instituto Municipal de Administração Pública (Imap). O espaço vai ser ocupado por 25 empreendedores por um período de cinco meses, prorrogáveis por mais cinco. Podem se inscrever tanto microempresas quanto projetos, desde que comprovem impacto social ou ambiental. 

Uma banca, composta por representantes da gestão e de parceiros (como o Sebrae e a Fiep) irá julgar as candidaturas com base em seis critérios: : ideia inovadora, impacto social, viabilidade econômica, impacto ambiental, integração com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e princípios de governo aberto.

Os projetos classificados vão ter 24 horas para gravar um pitch em vídeo, com duração entre dois e cinco minutos. A classificação final vai ser a soma da pontuação nesta etapa com a anterior. Se houver mais aptos do que o número de vagas, os projetos excedentes vão para um "banco de credenciados". 

O espaço

O Worktiba Barigui fica em uma sala ao lado do auditório do Salão de Atos, no Parque Barigui. Foram montadas 25 estações de trabalho, que comportam equipes de até três pessoas cada uma. Alguns computadores foram instalados no local, que também terá uma rede de internet sem fio exclusiva para uso do coworking.

A ideia é ter um ambiente bem descontraído, no coração de um dos cartões postais da cidade. "Se a pessoa quiser pegar uma cadeira de praia e ficar trabalhando ali do gramado, ela pode", explica o presidente do Imap, Alexandre Jarschel.

Todo o mobiliário instalado no Worktiba foi reaproveitado de ambientes subutilizados do município. Também foi instalada uma rede de internet à parte da utilizada pela prefeitura, tanto para garantir a segurança de dados do município, quanto para permitir um mais livre por parte dos coworkers.

Integração com o Vale do Pinhão

O objetivo principal da criação do Worktiba é fomentar a criação de empresas de impacto na cidade de Curitiba. São negócios que, quando estiverem a pleno vapor, podem ajudar a trazer soluções para o município, além de gerar emprego e renda na cidade. 

Mas o projeto também visa contribuir com o ecossistema de inovação da cidade. O próprio coworking deve ter atividades mensais com a participação de gente do município e de nomes de referência do mundo do empreendedorismo, sobre temas variados (como negócios, gestão pública, feiras de negócios). 

A ideia é também manter um canal de diálogo constante entre coworkers e município, em que os projetos tenham acesso a informações e procedimentos públicos, e que os órgãos públicos levem sugestões de questões sociais e ambientais a serem resolvidas. Os detalhes de como essa troca será feita ainda não estão acertados, e devem depender do perfil dos negócios que irão ocupar o espaço. 

O Worktiba também será integrado com outro projeto da prefeitura de Curitiba, o Vale do Pinhão. Com sede no Moinho Rebouças (rebatizado como "Moinho da Inovação"), o Vale deve se propõe a ser uma impulsionador da inovação, proporcionando o diálogo entre startups, scale-ups, mentores, grandes empresas e poder público. Um primeiro evento já foi realizado, no início de abril.

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