O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira (5)que o cronograma de trabalhos sobre mudanças na lei do petróleo para a futura exploração da camada do pré-sal, localizada abaixo do leito marinho, não sofrerá atraso de "nenhum minuto" por causa da crise financeira internacional. Segundo ele, na última segunda-feira (dia 3), foi realizada uma longa reunião com técnicos no Palácio do Planalto, onde foram discutidos diversos modelos alternativos de exploração que serão apresentados ao presidente da República.
O ministro, que participa no Congresso Nacional da sessão solene de comemoração dos 20 anos da promulgação da Constituição, disse que a definição sobre o assunto deverá ocorrer na segunda quinzena de novembro. "Tratamos o assunto longamente anteontem à noite, ouvimos explicações da equipe técnica e nada mudará em relação ao pré-sal por causa da crise", afirmou.
Perguntado se, por causa da queda dos preços do petróleo nos últimos dias, a exploração do petróleo na camada do pré-sal ficaria inviável, o ministro respondeu: "não sabemos quanto estará o custo da exploração do petróleo, quando chegar lá. Mas, se o petróleo estiver a US$ 60, US$ 70, US$ 75, ainda assim é viável".
O caos se instalou, Lula finge não ter culpa e o Congresso se omite
Câmara aprova PEC do pacote fiscal que restringe abono salarial
Manobra de Mendonça e voto de Barroso freiam Alexandre de Moraes e Flavio Dino; assista ao Sem Rodeios
Lula encerra segundo ano de governo com queda de 16% na avaliação positiva do trabalho
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast