O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi cauteloso nesta quinta (5) ao falar sobre a possibilidade de devolução aos consumidores dos valores cobrados indevidamente nas tarifas energéticas dos últimos sete anos. De acordo com ele, o passado terá que ser estudado e o ministério não sabe ainda se haverá solução para o problema.

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Lobão também procurou minimizar os valores que podem ser devolvidos população, depois de sete anos de cobranças a mais nas contas de energia.

Ao longo desses anos, hoje há um acúmulo de R$ 7 bilhões. Imagine examinar um mês de tarifa dessa diferença se é que há dividida por 63 milhões. Se houver repercussão na tarifa, será mínima, quase imperceptível, afirmou o ministro, ao chegar para reunião com o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hübner, e representantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Tarifas de Energia Elétrica, da Câmara dos Deputados.

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Segundo Edison Lobão, os representantes da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) não têm demonstrado resistência correção das distorções.

Sobre o novo marco regulatório da mineração, que está em elaboração, o ministro disse que as mineradoras estão se manifestando e que espera levar o texto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na primeira quinzena de 2010.