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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, revelou na sexta-feira (12)que, além das áreas de Tupi e de Iara, já são conhecidas as estimativas de reservas da área de Júpiter, também na camada pré-sal da Bacia de Santos. A área teve indícios de gás identificados a mais de 6 mil metros de profundidade e, segundo comunicado da Petrobras emitido em janeiro, há indicativo de que a jazida contenha volume de gás semelhante ao de Tupi.

Mas, ao contrário de Tupi, onde foi encontrado também petróleo (o volume total dessa área é estimado entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris), Júpiter seria uma jazida prioritariamente de gás. Na quarta-feira, a Petrobras anunciou as estimativas de volume de Iara, entre 3 bilhões e 4 bilhões de barris. A área pertence ao mesmo bloco de Tupi, o BM-S-11, e a informação levou a uma disparada das ações da estatal no dia seguinte: 11,05% para os papéis ordinários (ON).

Ontem, as ações se mantinham em forte alta e fecharam o pregão da Bovespa com valorização de 4,37%. Em coletiva de imprensa após visitar as usinas nucleares de Angra 1 e 2, em Angra dos Reis, o ministro evitou dar detalhes sobre o andamento das discussões na Comissão Interministerial que está discutindo um novo marco regulatório. Pouco antes de deixar escapar a informação sobre Júpiter, ele adotou tom cauteloso sobre previsões para as possíveis medidas adotadas para o desenvolvimento da área do pré-sal.

Ao comentar o potencial das áreas que vêm sendo descobertas na Bacia de Santos, concluiu: "Temos três blocos que acabam de ser definidos, que são Tupi, Iara e Júpiter." Segundo o ministro, a Comissão Interministerial que está discutindo o novo marco regulatório para o petróleo vai se reunir de maneira "definitiva" no dia 25.

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