Um aporte de US$ 150 milhões, feito pelo SoftBank, Microsoft, GGV, Fifth Wall e Vel Partners, acaba de transformar a startup de logística brasileira Loggi no oitavo unicórnio brasileiro. A empresa, fundada há seis anos pelo francês Fabien Mendez, hoje CEO da startup, e pelo brasileiro Arthur Debert foi avaliada em US$ 1 bilhão, segundo comunicado da Loggi divulgado nesta quarta-feira (5).
A Loggi se apresenta hoje como uma empresa de entregas, que conecta empresas, consumidores e entregadores (motofretistas), mas tem planos para ir além disso. Segundo entrevista de Mendez à Bloomberg, a Loggi usará o aporte para formar uma equipe de mais de mil engenheiros e levar o serviço, hoje presente em 36 cidades, para todo o Brasil (ou 95% do território, pelo menos). Com isso, a empresa passaria dos atuais 600 para 1,5 mil funcionários. A empresa já tinha recebido um aporte do Vision Fund, também do SoftBank, no ano passado.
Os planos da Loggi levariam o número de entregas diárias saltar de 100 mil para 5 milhões em até cinco anos – meta já divulgada pela empresa em outras ocasiões anteriores. Segundo a Bloomberg, a empresa está criando uma rede de centros de distribuição em todo o país, com pequenos depósitos nos bairros.
“Tornar-se um unicórnio nunca foi um objetivo em si, mas é um marcador de que estamos no caminho certo”, afirmou o CEO da Loggi, “nosso objetivo é entregar qualquer coisa para qualquer um. Até o fim de 2020 queremos conectar todas as cidades brasileiras. A ideia é oferecer entrega no dia seguinte a todos os brasileiros”.
Com a Loggi, o Brasil "gerou" oito unicórnios desde 2018. Os outros sete são 99, iFood, Movile, Nubank, Gympass, Stone, Arco Educação.
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