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Lojas devem se programar melhor para Black Friday, diz porta-voz da Proteste

A quinta edição da Black Friday no Brasil, até o momento, mostrou uma melhora em qualidade em relação aos anos anteriores. Mas ainda deixa a desejar, avalia a porta-voz da Proteste (Associação Brasileira do Consumidor) Maria Inês Docil.

Em comunicado, a entidade de defesa do direito do consumidor diz não ter detectado comportamento abusivo das lojas participantes.

No entanto, admite que problemas como dificuldade de acesso aos sites, necessidade de cadastro prévio para aproveitar promoções e descontos abaixo do prometido, entre outros, prejudicaram a experiência dos consumidores.

O site Reclame Aqui, que reúne e divulga queixas de consumidores contra empresas, recebeu mais de 2.000 reclamações referentes à Black Friday entre a noite desta quinta (27) e esta sexta-feira (28).

Alguns consumidores também reclamaram do frete caro e do prazo de entrega demorado dos produtos. Há casos em que a previsão de entrega é de até 50 dias úteis. Quem pensa em comprar para o Natal deve ficar atento a isso.

Segundo Maria Inês, esses dois problemas refletem a falta de planejamento das empresas. "Elas precisam se programar melhor, de modo que não precisem subir o preço do frete para compensar a alta demanda por transportadoras nesta época do ano."

"No caso de frete e prazos de entrega absurdos, o melhor a fazer é não comprar", recomenda.

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