Das lojas autorizadas em Curitiba a vender o iPad 2, nova versão do tablet da Apple, apenas a rede Fast Shop e a A2you terão produtos disponíveis ao consumidor a partir de hoje, lançamento nacional do aparelho. As demais autorizadas terão unidades só a partir de junho a Fnac tem previsão de vendas a partir do dia 6, a Saraiva Megastore a partir do dia 2 e as Livrarias Curitiba, apenas em julho. Entre os lojistas que receberão os tablets nesta sexta-feira a expectativa é de casa cheia e correria entre os aficionados pela marca da maçã.
A A2you informou que terá cerca de 30 unidades a venda sendo quatro delas para mostruário nas duas opções de cores: branco e preto. Na lista de espera constam 15 nomes, e a perspectiva é de que o produto se esgote logo no primeiro dia. A Fast Shop, que possui três estabelecimentos em Curitiba e é detentora da A2you, não confirmou quantos iPads tem em estoque, mas afirmou que a procura dos consumidores é grande.
Mesmo sem unidades a venda em Curitiba, a Fnac explicou, por meio de seu departamento de comunicação, que o mostruário será equipado com alguns exemplares. Tanto o site da loja quanto da Saraiva venderão os tablets a partir de hoje.
Com a vinda da nova versão do iPad, algumas das lojas baixaram os preços da primeira edição e esgotaram o estoque. De acordo com a Fast Shop, todas as 250 unidades disponíveis foram vendidas em três dias. Com preço promocional de R$ 1,2 mil para a versão mais simples com Wi-Fi e 16 GB de espaço , o aparelho estava custando cerca de R$ 250 a menos que o preço no seu lançamento, em dezembro de 2010. A A2you também não possui mais unidades do iPad 1.
Para a nova versão do tablet no Brasil, a Apple prevê valores a partir de R$ 1.649 para o modelo mais simples, de 16 GB com Wi-Fi preço 104% superior ao praticado nos Estados Unidos para o mesmo modelo, de US$ 499, aproximadamente R$ 812. Essa diferença fará o gerente Ewerson Steigleder esperar para comprar o produto em sua próxima viagem aos EUA. Dono da primeira versão, que também comprou no exterior, Ewerson conta que pretende adquirir o novo iPad por "razões estéticas". "Ele é mais bonito, mais fino e corrigiu alguns problemas da versão anterior. Também tem mais acessórios, como câmeras integradas". Já o vendedor Anderson Freitas tentará adquirir o tablet ainda hoje, logo no lançamento. "Antes estava pesquisando qual era a melhor tecnologia, mas decidi comprar o iPad. Gosto dele pela praticidade para navegar em casa na internet."
Serviço:
Onde encontrar o iPad 2 em Curitiba:
Loja A2you - Shopping Mueller (Rua Cândido de Abreu, 127, Centro Cívico). Aberta a partir das 10h. Telefone: (41) 3544-4650
Fast Shop - Shopping Palladium (Av. Presidente Kennedy, 4121, Piso 2, Portão). Aberta a partir das 11h. Telefone: (41) 3207-0900 / Shopping Barigüi (R. Prof. Pedro Viriato P. Souza, 600, Mossuguê) Aberta a partir das 11h. Telefone: (41) 2117-9150 / Shopping Crystal R. Comendador Araújo, 731 - Piso 2, Batel. Aberta a partir das 10h. Telefone: (41) 2117-9250
Preço do Brasil é o dobro do americano
O iPad 2 chega hoje ao Brasil e a outros países, três meses depois do lançamento, custando o dobro do que no mercado americano. Enquanto nas lojas dos Estados Unidos a versão mais simples (com Wi-Fi e 16 GB) custa US$ 499 o equivalente a R$ 812, se considerarmos o câmbio a R$ 1,62 no Brasil ela chega por R$ 1.649. No Japão, o mesmo produto é vendido a R$ 888; na Austrália, a R$ 993; e no Reino Unido, a R$ 1.056.
Com as isenções tributárias previstas para os tablets fabricados no país, o governo federal espera uma queda de 36% no valor para o consumidor final. Ainda assim, ele não deve ficar abaixo do preço praticado na maioria dos outros países onde ele é vendido considerando essa redução, o mesmo modelo do iPad custaria R$ 1.055.
Produção
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse ontem que a Foxconn, que monta os aparelhos da Apple, tem uma lista de regiões prioritárias que poderão receber os investimentos para a nova fábrica da empresa no Brasil na qual serão produzidos displays e semicondutores. De acordo com ele, a empresa deseja se instalar numa área de cerca de 50 quilômetros quadrados, próxima de estradas e de um aeroporto internacional e que tenha grande disponibilidade de tecnologia de banda larga e energia elétrica. "Ainda não há uma definição sobre o estado e muito menos sobre a cidade onde será feito esse investimento." Segundo ele, a produção de tablets e celulares será feita na unidade da empresa em Jundiaí (SP).