O fim da marca GVT no mercado foi anunciado em junho do ano passado pelo cofundador da empresa, Amos Genish, que havia acabado de assumir a presidência da Vivo. Os clientes das duas companhias começaram a ser comunicados oficialmente sobre a mudança a partir de fevereiro deste ano.
O passo final será a extinção da marca na próxima sexta-feira, dia 15. A partir desta data, os serviços da GVT passarão a ser prestados oficialmente pela Vivo. Na prática, haverá poucas mudanças para os clientes da empresa paranaense: os planos atuais continuarão com as mesmas condições (apenas alguns nomes serão trocados) e os equipamentos não serão substituídos. As faturas dos serviços fixos virão com a marca Vivo e os números de atendimento já mudaram para o 10315 (telefonia fixa e internet) e 10615 (TV por assinatura).
Nos pontos de venda, o movimento começou em junho do ano passado, quando as primeiras lojas da Vivo começaram a oferecer os serviços de telefonia fixa, TV paga e banda larga. A expectativa é que, até o fim deste ano, 701 lojas próprias e revendas da empresa no país comercializem esses planos – a Vivo já prepara o lançamento de uma oferta conjunta que inclui celular e os três serviços fixos. “O crescimento das vendas dos serviços fixos nesses locais tem sido muito rápido, até porque os consumidores não tinham o hábito de sair de casa e contratar um pacote de TV por assinatura em uma loja”, relata o diretor da Regional Sul da Telefônica Vivo no segmento móvel, Jackson Rodrigues.
Analistas apostam que a unificação das duas companhias não trará somente bons resultados comerciais, mas também uma mudança cultural para a “nova” empresa, principalmente no que se refere à gestão dos negócios e funcionários. “A Vivo sabia que a liderança deles no Brasil não conseguiria encontrar um equilíbrio entre a agressividade comercial e o cuidado com o cliente. Agora, com o Amos, a Vivo ganhou esse perfil mais humanitário, mais preocupado com o consumidor. Ele vai atacar três frentes, reduzindo custos, buscando maior valor para o negócio e preservando a base de clientes”, afirma o diretor de operações da C&M, Leandro Motta.