Em fevereiro, o governo federal anunciou uma linha de crédito para garantir capital de giro e socorrer os revendedores de usados e seminovos – que estavam vendendo os carros do pátio por valores menores do que tinham pago. De acordo a Fenauto, federação que representa o segmento, em cinco meses quase 1,7 mil lojas de todo o país aderiram à modalidade – financiada com recursos do Banco do Brasil e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), com cinco meses de carência e parcelamento em dois anos, a juros mensais de 1,45%.

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Mas os revendedores reclamam que o primeiro lote de empréstimos, de R$ 200 milhões, esgotou-se em 10 de julho, e o governo ainda não liberou o segundo lote, de igual valor. "Há 20 dias o FAT empurra a questão para o Banco do Brasil, que empurra de volta para o FAT. Enquanto eles não se resolvem, há uma porção de lojistas que já teve o crédito aprovado mas que até agora não recebeu o dinheiro", diz Ilídio Gonçalves dos Santos, presidente da Fenauto. (FJ)

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