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Consumo

Look prateado gera emprego e renda

Engana-se quem pensa que apenas a Prata Fina está faturando com a moda da prata. Além dos funcionários da rede, 150 pessoas – em grande parte escolhidas por nunca terem trabalhado antes , muitos outros profissionais acham ótima a preferência pelo look prateado.

Uma delas é Nilce Rossi, que ganha R$ 3 mil (média) por mês vendendo jóias, principalmente prateadas. Com espírito vendedor, ela corre em empresas e residências dia e noite, ressaltando a qualidade das peças que carrega. "O melhor são as revendedoras de carro, como trabalham muitas moças", confidencia. Saem de sua maleta entre 200 e 500 peças por mês.

Nilce gosta mesmo de vender, mas os fabricantes em geral não têm esse dom. É a opinião da professora Lélia Copruchinski, que há oito anos ensina ourivesaria, modelagem e design de jóias. Apesar de recordar que outros ciclos da moda da prata em décadas passadas foram seguidos pela queda na preferência, ela acredita que o fator segurança manterá o metal em alta. "Houve tempos em que ela era tão desejada que as senhoras davam banho de prata nas peças de ouro." Lélia garante que produzir é um bom negócio, e não só para ela, que ganha R$ 210 por aluno ao mês. "Com R$ 4 ou R$ 5 mil dá para montar uma oficina em qualquer espaço, o que não se faz em nenhum outro negócio."

Há sete anos com o certificado de Lélia em mãos, Salma Nasser produz peças vendidas por mais de R$ 70. "O mais comum nesse mercado é a cópia, e tem consumidor que não quer isso", explica. Só ela conhece mais dez outros designers e sonha com um espaço para expor junto com eles. "O mercado de peças artísticas ainda está muito fechado", analisa.

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