O lote E do primeiro leilão de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 2013 não teve propostas. A RAP estabelecida pela Aneel era de R$ 54,66 milhões. O lote E é composto por uma linha de transmissão de 399 quilômetros de extensão entre o Estado de São Paulo e do Paraná.
Segundo a Aneel, o empreendimento tinha como objetivo permitir o aumento de intercâmbio entre as regiões Sudeste e Sul. Cinco proponentes se inscreveram para disputar o lote: Copel, Abengoa, Alupar, Cobra, e Consórcio Carioca.
O lote D também não teve propostas. A Receita Anual Permitida (RAP) era de R$ 2,52 milhões estabelecida pela Aneel.
O lote D é composto por uma linha de transmissão de 69 quilômetros de extensão no Estado de Goiás. A obra tem prazo de conclusão de 22 meses. Conforme a Aneel, o empreendimento tem como objetivo atender crescimento de carga da região.
Quatro proponentes haviam se inscrito para disputar o lote: Abengoa, Alupar, Taesa e Consórcio Vale do São Patrício, formado pelo Fundo de Investimento em Participações Caixa Milão (51%) e Furnas (24,5%).
Outros lotes
A Abengoa venceu a disputa do lote C. A proposta vencedora foi uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 45,725 milhões, deságio de 21,94% em relação à RAP de R$ 58,58 milhões estabelecida pela Aneel.
O lote C é composto por duas linhas de transmissão, totalizando 543 quilômetros de extensão, no Estados do Piauí, Ceará e Maranhão. As obras têm prazo de conclusão de 36 meses. Segundo a Aneel, os empreendimentos têm como objetivo ampliar a capacidade de exportação de energia do Nordeste para o submercado Sudeste/Centro-Oeste.
A Abengoa também levou o lote B. A proposta vencedora foi uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 49,030 milhões, deságio de 16,50% em relação à RAP de R$ 58,718 milhões estabelecida pela Aneel.
O lote B é composto por duas linhas de transmissão, totalizando 630 quilômetros de extensão, no Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. As obras têm prazo de conclusão de 36 meses. Conforme a Aneel, uma das linhas permitirá o escoamento de parte da energia da Usina Belo Monte para o Nordeste. A outra é uma solução para o esgotamento de trecho de linha já existente, entre Paulo Afonso e Milagres.
O Consórcio Gilbués, formado pela Engeglobal Construções (50%) e Bimetal Indústria Metalúrgica (50%), foi o vencedor da disputa do lote A. A proposta vencedora foi uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 34,550 milhões, deságio de 23,17% em relação à RAP de R$ 44,97 milhões estabelecida pela Aneel.
O lote A é composto por uma linha de transmissão de 408 quilômetros de extensão no Estado do Piauí. A obra tem prazo de conclusão de 36 meses. O objetivo com o empreendimento é ampliar a capacidade de integração da região Norte e Nordeste com a região Sudeste, em função da geração de energia oriunda das Bacias dos Rios Xingu, Tocantins e Tapajós, juntamente com montante de geração eólica dos últimos leilões de energia.
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