O HSBC informou nesta quarta que seu lucro líquido no terceiro trimestre de 2011 subiu 66%, para US$ 5,22 bilhões, de US$ 3,15 bilhões no mesmo período do ano passado. O resultado, no entanto, foi impulsionado por um ganho de contabilidade de US$ 4,11 bilhões, com uma mudança no valor da dívida própria do banco. Já o lucro antes de impostos ajustado, que desconsidera uma série de fatores extraordinários e é acompanhando de perto pelos analistas, recuou 36%, para US$ 2,96 bilhões.
Segundo o banco, a receita recuou no terceiro trimestre pressionada principalmente pela unidade de banco de investimento onde o lucro antes de impostos despencou para US$ 1 bilhão, de US$ 2,14 bilhões no mesmo período de 2010. Os resultados da unidade de Hong Kong também decepcionaram, com um aumento dos empréstimos ruins e dos custos com pessoal. No geral, o volume de empréstimos ruins do grupo aumentou 24%, para US$ 3,89 bilhões, em função, principalmente, da deterioração no valor de hipotecas nos Estados Unidos.
O HSBC informou ainda que reduziu sua exposição a dívidas soberanas de países problemáticos da zona do euro para US$ 5,5 bilhões no terceiro trimestre, de US$ 8,2 bilhões no trimestre anterior. Segundo o banco, os problemas da economia global e as incertezas políticas e regulatórias na Europa e em outras regiões afetaram seu desempenho.
Mesmo assim, o grupo disse que tem obtido bons progressos no seu plano estratégico. "Nós obtivemos progressos na execução da nossa estratégia, apesar das desafiadoras condições do mercado. Nossos negócios na região da Ásia-Pacífico e na América Latina, especialmente no Brasil, nossa unidade de banco comercial na maioria dos mercados e nossas operações de banco de varejo no Reino Unido tiveram um bom desempenho", comentou o executivo-chefe Stuart Gulliver. As informações são da Dow Jones.
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