Lucro da Ambev no 3.º trimestre sobe 21,8%

Plantão | Publicada em 09/11/2006 às 08h22mReuters/Brasil Online

SÃO PAULO (Reuters) - A AmBev anunciou nesta quinta-feira alta de 21,8 por cento no lucro líquido consolidado do terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2005, puxado por um aumento de vendas no Brasil e Argentina e reduções de custos.

A companhia reduziu suas estimativas de crescimento de receita em 2006. A empresa, que esperava um aumento de receita entre 10 e 15 por cento, passa agora a estimar uma queda, entre 3 e 6 por cento.

A previsão de expansão da margem de lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda) para o ano, que era de 0 a 2 por cento, agora é de queda de 4 a 7 por cento.

A estimativa de alta do Ebitda em dólares da unidade argentina Quinsa foi ampliada, entretanto, passando de uma faixa entre 8 e 10 por cento de aumento para um intervalo entre 16 a 20 por cento.

A companhia, que integra a maior cervejaria do mundo em volume, a belga InBev, teve lucro líquido de 486,1 milhões de reais no terceiro trimestre, ante resultado positivo de 399,1 milhões de reais um ano antes.

O Ebitda foi de 1,824 bilhão de reais de julho a setembro, 18 por cento acima da cifra do terceiro trimestre de 2005.

A AmBev informou que as operações com venda de cerveja no Brasil cresceram 4,3 por cento em volume e 9,9 por cento em termos de receita líquida em reais no período. Com refrigerantes houve alta de 10,4 por cento em volume e de 12 por cento em termos de receita.

Na Quinsa, houve aumento de 20,7 por cento em volume, representando salto de 82,7 por cento em reais, mas no restante da América Latina a empresa obteve alta de vendas de 0,8 por cento em volume e queda de 3,7 por cento em reais.

Na América do Norte, onde a empresa tem a unidade canadense Labatt, houve queda nas vendas da ordem de 2,5 por cento, enquanto a receita recuou 1,4 por cento em reais.

O grupo AmBev encerrou o trimestre com receita líquida de 4,337 bilhões de reais, aumento de 10,9 por cento ante os 3,910 bilhões de reais registrados entre julho a setembro de 2005.