A fabricante americana de aeronaves Boeing alcançou um lucro líquido de US$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre deste ano, segundo balanço da empresa divulgado nesta quarta-feira (24). Em 12 meses, a alta de 19,8% foi impulsionada, em grande parte, por menores gastos com impostos e juros.

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Excluindo gastos com pensão de funcionários, principalmente, o lucro por ação atingiu US$ 1,73. Analistas aguardavam o indicador entre US$ 1,48 e US$ 1,49, e as cifras divulgadas surpreenderam o mercado.

Receita

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Ao mesmo tempo em que o resultado final melhorou, a receita líquida da companhia caiu.

O faturamento foi de US$ 18,9 bilhões, nível 2,5% menor do que o apresentado de janeiro a março de 2012, e todas as divisões da empresa venderam menos no período.

Apesar da queda, o mercado havia estimado, em média, que o valor seria de US$ 18,8 bilhões.

A receita com aviões comerciais recuou 2%, para US$ 10,69 bilhões, e a registrada no setor de defesa teve baixa de 1%, para US$ 8,11 bilhões.

Dreamliner

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A Boeing sofreu com as proibições ao redor do mundo referente aos voos do 787 Dreamliner após uma série de problemas na bateria de vários jatos. Em janeiro, todos os modelos foram impedidos de voar até que o problema fosse resolvido -o que até agora não ocorreu. Durante todo o primeiro trimestre, a Boeing só conseguiu entregar uma unidade do avião -contra cinco em igual período do ano passado.

Carteira

No total, a americana entregou 137 aeronaves comerciais aos clientes nos três primeiros meses de 2013, exatamente o mesmo nível observado um ano antes. Os modelos 737 e 777 impulsionaram esse número, aumentando as respectivas participações no volume para 74,4% e 17,5%, respectivamente.

A carteira de pedidos cresceu levemente, indicando que o volume de vendas pode melhorar nos próximos trimestres, e chegou a US$ 391,7 bilhões no trimestre --alta de 0,3%. O resultado, porém, mostra um menor número de encomendas para a divisão de defesa e aeronaves militares.

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