A companhia britânica de petróleo BP viu seu lucro líquido despencar 66,5% no terceiro trimestre, após assumir um adicional de US$ 7,66 bilhões em despesas, antes de impostos, relativas ao vazamento de petróleo no Golfo do México. O lucro, de qualquer forma, superou a estimativa dos analistas.
A BP, com sede no Reino Unido, informou lucro de US$ 1,79 bilhão no terceiro trimestre, sensivelmente inferior ao lucro de US$ 5 34 bilhões no terceiro trimestre do ano passado. As receitas totais subiram 10% para US$ 74,65 bilhões. O lucro diluído por ação foi de US$ 0,94, comparável aos US$ 28,2 registrados no terceiro trimestre de 2009.
A despesa adicional, disse a BP, resultou de custos extraordinários que surgiram do atraso de um mês na conclusão do dispendioso poço de alívio que permitiu selar definitivamente o poço Macondo em setembro. Com a despesa adicional, o total das provisões da BP relacionadas ao vazamento chegam a US$ 39,9 bilhões.
A BP afirmou acreditar que seus parceiros na exploração do poço Macondo, as companhias Mitsui & Co e Anadarko, são responsáveis por US$ 4,28 bilhões de tais custos. Ambas negam qualquer responsabilidade pelo vazamento, mas a BP já as cobrou a quantia e irá exigir juro sobre o montante, disse o executivo-chefe financeiro, Byron Grote.
A BP disse ainda que sua política de dividendos será revisada em fevereiro de 2011. A companhia cancelou a distribuição de dividendos no segundo e no terceiro trimestre de 2010. As informações são da Dow Jones.
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