A Caixa Econômica Federal (CEF) obteve lucro líquido de R$ 2,543 bilhões de janeiro a junho deste ano, o que equivale a um aumento de 53,47% em relação aos R$ 1,657 bilhão registrados no primeiro semestre do ano passado. O resultado foi divulgado hoje (14) pela presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho.
Ela disse que o bom resultado financeiro da Caixa espelha a visão de futuro da instituição, que é o maior agente implementador das políticas públicas de governo. Segundo ela, é também o resultado de uma estratégia definida no sentido de priorizar o atendimento s camadas sociais de baixa renda. Razão porque montamos uma rede ampla, em todos os rincões do país.
Os ativos totais da Caixa atingiram saldo de R$ 264,4 bilhões e o patrimônio líquido alcançou o valor de R$ 12,5 bilhões, com expansões de 9,8% e de 25,5%, respectivamente, comparadas a igual período de 2007. O saldo de depósitos somou R$ 148 bilhões e as cadernetas de poupança tinham R$ 82,5 bilhões em estoque.
De acordo com Maria Fernanda, o lucro da Caixa no primeiro semestre foi ancorado, principalmente, nas operações de crédito, cujo saldo foi de R$ 58,1 bilhões, montante 29,2% superior aos créditos do mesmo período de 2007. Também contribuíram para isso a ampliação de 8,3% nas receitas de prestação de serviços, que somaram R$ 3,630 bilhões; a expansão de 9,5% no número de clientes; e o maior volume de serviços prestados ao governo.
O saldo total das operações de crédito foi de R$ R$ 36,7 bilhões na carteira habitacional, mais R$ 21,9 bilhões em créditos comerciais. Destes, R$ 12,3 bilhões em financiamentos a pessoas físicas (22,2%) e R$ 9,5 bilhões para empresas (32,8%). Houve contratações de R$ 3,1 bilhões também nas áreas de saneamento e infra-estrutura, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Na área habitacional, foram contratados financiamentos no valor de R$ 9,1 bilhões, ou 34% a mais que no primeiro semestre de 2007. O destaque ficou por conta dos programas que utilizam recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), no total de R$ 5,237 bilhões, e ainda R$ 3,472 bilhões do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Maria Fernanda reafirmou que não faltarão recursos para o financiamento de moradias. De 1º de julho até ontem (13), foram contratados mais R$ 3,075 bilhões em financiamentos de moradias. Isso eleva o total de financiamentos habitacionais no ano para R$ 12,190 bilhões e sinaliza que a meta de R$ 20,4 bilhões de operações de crédito no setor, neste ano, pode ser ultrapassada.
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